Sábado – Pense por si

Quando o Direito é um programa de culinária, sai um Pão de Law

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 17 de janeiro de 2022 às 20:00

Posso ignorar uma multa de trânsito? E plantar cannabis em casa? E se o meu filho menor partir uma obra de arte, quem é responsável? No programa "Pão de Law", as advogadas Luísa Teixeira da Mota e Inês Rogeiro juntam-se numa cozinha em Évora para desmistifcar questões jurídicas — com a mesma simplicidade de um pão de ló.

São advogadas, mas é como se fossem chefs. Para este pão de ló, não há farinha, ovos, açúcar e raspas de limão ou laranja, mas há Código Penal, Constituição Portuguesa, Código de Processo Civil e outros calhamaços pouco atraentes (e muito intimidantes) para o cidadão comum. A receita culinária é outra: mistura-se um embaraço do dia a dia, seja uma multa de trânsito ou dívidas herdadas, com o conhecimento de leis escritas de forma sisuda – leva-se ao forno e, em menos de quatro minutos de vídeo, com uma camada de linguagem leve e bem humorada, sai uma resposta para todos os paladares. É oPão de Law, nome do programa de culinária jurídica das advogadas Luísa Teixeira da Mota e Inês Rogeiro.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.