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Representantes do sector dizem que a actividade está submetida a uma forte regulamentação.
Os produtores de bovinos e ovinos lamentaram esta quinta-feira as críticas relativamente às condições de exportação de animais vivos por via marítima, destacando a forte regulamentação a que a actividade está submetida.
"Em termos de exportação [de animais vivos] a actividade é altamente regulamentada. A abertura e conquista de novos mercados está dependente da profissionalização do sector e da implementação de boas práticas e, por isso, não aceitamos a ligeireza com que algumas entidades põem em causa a actividade, no que toca, especificamente, ao bem-estar dos animais", disse Humberto Fernandes, membro da direcção do Grupo de Produtores Exportadores de Bovinos e Ovinos (GPEBV), durante uma audiência parlamentar na Comissão de Agricultura e Mar.
De acordo com o responsável, os exportadores são acusados, por entidades que se dedicam à protecção animal e pela "opinião pública", de não garantirem as condições necessárias para o bem-estar dos animais durante o transporte, no que concerne, entre outros aspectos, à dimensão das gaiolas, limpeza, alimentação e segurança, com base nalguns casos que "não reflectem" a realidade do sector.
Humberto Fernandes garante ainda que as empresas têm estabelecido objectivos no que se refere ao transporte de animais que passam, entre outros métodos, pela sensibilização dos motoristas e dos operadores.
Durante a ronda de intervenções, o deputado do PSD António Ventura, disse que o transporte animal por via marítima tem vindo a ser regulamentado, sublinhando que, por vezes, os operadores é que não correspondem às exigências impostas.
"O produtor é o primeiro interessado em que os animais sejam transportados nas melhores condições, para que o preço também sejam melhor", acrescentou.
João Ramos do PCP subscreveu a ideia, acrescentando que a maioria dos produtores não tem mecanismo de transporte próprio e que, por isso, pode existir alguma "tendência para o incumprimento das regras", por parte das empresas que lhes prestam serviços.
Por sua vez, o deputado socialista Pedro do Carmo, destacou o trabalho que o grupo desenvolve, no sentido de "combater a desertificação" e de criar soluções para os pequenos e médios produtores agropecuários.
Opinião partilhada pelo deputado do BE Carlos Matias, que destacou a forte incidência do GPEBO nas zonas do baixo e alto Alentejo.
Já a deputada do CDS Ilda Araújo Novo disse que era "inquestionável" a forma como os produtores conseguiram chegar ao mercado externo, apesar das "dificuldades que têm que enfrentar".
Durante a sua intervenção, o deputado André Silva do PAN, vincou que a organização de produtores, por si só, já vai conduzir, a médio e longo prazo, "a um aumento das condições" de bem-estar animal.
Em resposta aos deputados, Nuno Ramalho do GPEBO defendeu que "não é preciso" ter médicos veterinários a bordo dos navios que efectuam o transporte de animais, uma vez que os mesmos estão dotados de técnicos que gerem os consumíveis e os trabalhos desenvolvidos nas embarcações.
"É com muita pena que estou a exportar animais vivos, isto porque nós não somos capazes de competir com as grandes superfícies e com a carne barata que chega da União Europeia", concluiu.
O Grupo de Produtores Exportadores de Bovinos e Ovinos é formado por empresários do sector agropecuário, representando, no total, mais de 700 trabalhadores.
Produtores de bovinos e ovinos lamentam criticas à exportação de animais vivos
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.