NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Em causa está a realização de buscas da Câmara Municipal de Lisboa por suspeitas de favorecimento no processo de venda de um terreno municipal destinado à construção de um hotel de luxo.
O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, esclareceu esta quarta-feira as buscas da Polícia Judiciária (PJ) na autarquia e em entrevista aos jornalistas afastou a possibilidade de qualquer tipo de "favorecimento". "Não houve nenhum favorecimento", declarou.
David Martins/Cofina Media
Segundo Carlos Carreiras, o terreno em causa "foi doado" à Câmara Municipal de Cascais, tendo sido classificado em 1997 "como equipamento turístico". Acontece que, "por via disso, o anterior proprietário pediu a reversão do terreno, por uso diferente".
"O terreno tinha sido cedido para juntar, na altura, ao Hospital Ortopédico José de Almeida", mas acabou por ser "pedida a reversão". Nisto, "a Câmara ganha, o antigo proprietário recorre para a relação e a relação dá-lhe razão e o terreno volta a reverter para o privado".
Contudo, segundo o presidente da Câmara de Cascais, um erro "num artigo de uma matriz" terá resultado na reversão de "um pequeno terreno de 800 metros quadrados, que ficou com a Câmara". É este o terreno que, mais tarde, a autarquia "vem a vender a preços acima do mercado", esclarece.
O terreno de 800 metros quadrados e vendido por 312 mil euros acabou, então, por ser utilizado para a construção de um hotel de luxo.
Questionado sobre se o valor não estaria abaixo do preço do mercado, Carlos Carreiras defende que a "avaliação foi dentro do valor do mercado [e] foi o preço que estava nas avaliações dos técnicos certificados" e acrescenta: "Isto foi aprovado eu reuniões de Câmara e em reuniões da Assembleia Municipal."
A Polícia Judiciária (PJ) realizou esta quarta-feira, no âmbito da operação "Cinco Estrelas", buscas em Cascais e Lisboa por suspeitas de favorecimento no processo de venda de um terreno municipal destinado à construção de um hotel de luxo e de cerca de 120 apartamentos de luxo.
Segundo adiantou a polícia em comunicado, foram cumpridos um total de oito mandatos de busca, uma domiciliária e sete não domiciliárias. Em causa estão suspeitas da "prática dos crimes de prevaricação, participação económica em negócio e violação de regras urbanísticas por funcionário".
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Maioria dos problemas que afetam o sistema judicial português transita, praticamente inalterada, de um ano para o outro. Falta de magistrados do Ministério Público e de oficiais de justiça continua a ser uma preocupação central. A esta escassez humana soma‑se a insuficiência de meios materiais e tecnológicos.