Líder do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD recusa entregar ata a grupo de apoiantes de Adolfo.
Os apoiantes de Adolfo Mesquita Nunes querem aceder à ata do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD do célebre Conselho Nacional em que Rio derrotou Montenegro para perceber as razões que levaram aquele órgão a impor o voto secreto na moção de confiança ao líder. Mas o presidente do CJN social-democrata diz que essa iniciativa "parece uma anedota".
Paulo ColaçoD.R.
À SÁBADO, Paulo Colaço explicou não ter recebido formalmente "qualquer pedido para facultar a ata", mas quer pôr-se à margem da luta pelo poder no CDS.
"As atas são públicas, mas não vejo como poderei facultar uma ata a um grupo de críticos do líder de outro partido. Parece uma anedota, sobretudo se as regras forem diferentes", afirma Colaço.
É que o regulamento do Conselho Nacional do PSD previa o voto secreto em duas situações: ao votar nomes ou caso essa votação fosse requerida por um mínimo de 10% dos conselheiros nacionais com direito a voto. Mas no caso do regulamento do órgão centrista, o voto secreto só existe ou a pedido do presidente do Conselho Nacional - o que é improvável - ou pela maioria dos conselheiros, o que torna tudo mais difícil.
À SÁBADO, um apoiante de Adolfo Mesquita Nunes que assumiu estar a tentar obter o documento, explicou que a ideia seria "olhar para a argumentação que foi feita e perceber como foi construída".
No núcleo que apoia Adolfo acredita-se que a votação secreta pode permitir "até a alguns membros da direção" votar ao lado da oposição. Uma convicção que nasce dos contactos que têm sido feitos nos últimos dias.
Por isso, além da ata do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD, a oposição a Rodrigues dos Santos está a olhar para outras normas jurídicas, nomeadamente as que regem as Assembleias-gerais para tentar evitar o braço no ar.
Dirigente centrista diz que pedir voto secreto "é divertido"
"É divertida tal atitude destes senhores. Divertida, para mim, porque por exemplo no Congresso de Gondomar pediram exactamente o contrário. Pediram que o Voto fosse de Braço no Ar, não fosse dar-se o caso de muitos mais militantes quererem votar na minha Moção, que foi a votos contra a líder que queriam eleger", diz Miguel Mattos Chaves à SÁBADO.
O dirigente do CDS não poupa críticas aos opositores internos, que acusa de só querem o poder.
"Mudam-se os tempos, muda-se o pensamento, muda a necessidade, vai-se a coerência. Fica apenas a conquista do Poder, pelo Poder, como objectivo", critica.
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