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Só com pleno emprego, inclusão e bem-estar social se poderá ter uma justiça social eficaz, defende a ONU, que criou esta efeméride para alertar para desigualdades
Desde 2009 que, todos os anos, a 20 de Fevereiro, se celebra o Dia Mundial da Justiça Social. A decisão foi aprovada por unanimidade pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2007 e a efeméride tem por objectivo principal "promover esforços para enfrentar questões como a pobreza, a exclusão e o desemprego".Em 2017, o tema escolhido para comemorar este dia é "Prevenir o conflito e sustentar a paz através do trabalho digno".A injustiça social reveste-se de vários aspectos e passa, muitas vezes, pela distinção em função da etnia, do sexo, da religião, mas também das condições económicas e sociais, quase sempre determinadas em função do local de nascimento de cada um.De acordo com dados revelados, em Janeiro, pela Oxfam, uma organização internacional de combate à pobreza, as oito pessoas mais ricas do mundo têm tanto dinheiro como metade da população mundial mais pobre, ou seja, 3,6 biliões de pessoas.Daí que a ONU apele à comunidade internacional para se esforçar por criar oportunidades no sentido de erradicar a pobreza, através da promoção do pleno emprego. O combate às desigualdades, sejam elas de género ou de bem-estar social, agudizadas pelo aumento de fluxos migratórios nos últimos anos, são também cruciais para tornar efectiva a justiça social.Numa carta escrita pelo Papa Francisco, lida esta sexta-feira, 17 de Fevereiro, pelo cardeal americano Peter Turkson, na abertura de um encontro de movimentos populares dos Estados Unidos, que teve lugar em Modesto, na Califórnia, o Sumo Pontífice manifestou abertamente o seu apoio a activistas e organizações que lutem pela justiça social."Como cristãos e todas as pessoas de boa vontade, compete-nos viver e agir neste momento. É uma responsabilidade séria, devido a certas realidades actuais que, não sendo eficientemente tratadas, são susceptíveis de criar processos de desumanização, que podem ser difíceis de reverter", escreveu o Papa.Noutro passo da sua carta, Francisco incentivou os activistas a continuar: "A direcção tomada para lá deste ponto de viragem histórico – as formas como esta crise agravada seja resolvida – vão depender do envolvimento e participação das pessoas e, em larga escala, de vocês, os movimentos populares".A propósito das celebrações do Dia Mundial da Justiça Social de 2017, Alfred de Zayas e Idriss Jazairy, peritos das Nações Unidas em direitos humanos, dirigiram uma mensagem aos membros da ONU, pedindo-lhes que honrem a data iniciando medidas que contribuam, na prática, para "um futuro e melhor e mais justo, com maior justiça social".Os especialistas sugerem que os Estados sejam mais flexíveis "para melhor enfrentarem os desafios económicos e sociais do século XXI" e apelam também à "solidariedade internacional", como forma de "assegurar que todos os Estados beneficiem da globalização e que nenhum seja deixado para trás".Terminam a mensagem a citar o lema da Organização Internacional do Trabalho: "se querem paz, cultivem justiça social".
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.