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Estudo concluiu que portugueses temem cada vez menos o contágio

Ana Taborda , Maria Henrique Espada 14 de maio de 2020 às 16:59

Chegaram a ser 18%, agora só 9% acham que o risco é "elevado". Mas o "estado mental" também foi avaliado e piorou. Estas são as principais conclusões de um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública, apresentado esta quinta-feira ao Presidente da República.

Foi a primeira reunião do Infarmed sobre a pandemia da Covid-19 em que toda a gente - incluindo o Presidente da República - estava de máscara posta. Apesar de ter havido mais intervenientes, a reunião até acabou mais cedo. Rita Sá Machado, da DGS, foi a primeira a falar e não se demorou mais de sete minutos. Os especialistas foram unânimes: ainda não passou tempo suficiente para se perceber o impacto do desconfinamento, conta Luís Mira, secretário-geral da CAP e uma presença habitual nestas reuniões. "Tanto que este mês não haverá mais nenhuma reunião, só em junho, foi o próprio Presidente da República que disse que se calhar não valia a pena" Outra coisa em que todos os participantes concordaram? "Os portugueses têm sido contidos no desconfinamento e a curva epidemiológica não está a subir." Também não tem subido nos países que começaram a desconfinar mais cedo. "O R0 tem-se mantido estável, não há nenhum indício de que as infeções disparem." Outra conclusão, que também não é nova - o Norte do País já não tem o cenário mais preocupante, mantendo-se com um Rt de 0,91 - a região de Lisboa até cresceu mais, em grande parte consequência dos surtos nos hostels e na Azambuja. 

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