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Conhecida como a escola "mais africana da Europa", a Dr. Azevedo Neves, situada na Damaia, concelho de Amadora, destaca-se pelas boas notas a Português, situação que enche de orgulho pais e responsáveis escolares.
Conhecida como a escola "mais africana da Europa", a Dr. Azevedo Neves, situada na Damaia, concelho de Amadora, destaca-se pelas boas notas a Português, situação que enche de orgulho pais e responsáveis escolares.
No dia em que se assinala o início de mais um ano lectivo, vários pais concentraram-se, logo pelas 08:00, junto ao portão da escola Dr. Azevedo Neves, para acompanhar os filhos no primeiro dia de aulas.
Inserida na localidade da Damaia, no concelho da Amadora, esta escola é actualmente frequentada por 1.407 alunos, a maioria proveniente de famílias carenciadas e de várias nacionalidades, nomeadamente cabo-verdiana, guineense (Guiné Bissau e Guiné Conacri), sul africana, brasileira, ucraniana, moldava, russa, romena e chinesa.
Em declarações à agência Lusa, Cátia, encarregada de educação de uma aluna do sexto ano, congratula-se pela multiculturalidade da escola (67% é originária de Países Oficiais de Língua Portuguesa) e pela união entre todos os alunos.
"Tenho muito orgulho nesta escola. É a mais africanizada, a mais crioula, mas vê-se aqui de tudo. Há brasileiros, cabo-verdianos, portugueses e é muito lindo ver como eles interagem entre si", aponta a cabo verdiana, residente em Portugal há 18 anos.
Para esta encarregada de educação, o ambiente vivido nesta escola e o "respeito pela diferença" ajudam a explicar o facto deste estabelecimento escolar ter estado entre os 10 melhores do país na disciplina de Português.
"Os professores zelam pela utilização do Português, respeitando que os alunos falem entre si a sua língua materna. Quando somos tratados com respeito e respeitam as nossas diferenças, é mais fácil darmos o nosso melhor", argumenta.
No mesmo sentido, o guineense Mamadi, que acompanha o filho no primeiro dia de aulas, destaca o ambiente vivido na escola: "Vai ser o primeiro ano aqui. Ouvimos dizer que o ambiente é bom e de respeito e, por isso, estamos contentes", afirma.
Um pouco mais ansiosa está Augusta, avô de um aluno que vai frequentar o oitavo ano, mas que fez os outros sete em Torres Vedras, "uma realidade totalmente diferente".
"A minha filha decidiu regressar às origens e este ano o meu neto vem estudar para cá. Estamos um pouco ansiosos porque ele vem do Ramalhal (concelho de Torres Vedras), um ambiente mais rural. É uma mudança radical", aponta.
Por seu turno, o director do agrupamento de escolas Dr. Azevedo Neve, Bruno Santos, manifesta-se orgulhoso com o trabalho desenvolvido pela escola, realçando o "empenho de toda a comunidade escolar".
"Estamos a falar de uma escola que apresenta um grande leque de oferta diferenciada e que procura ir ao encontro das expectativas dos alunos, o que a torna bastante atractiva", explica o responsável.
Bruno Santos sublinha que uma das razões que contribui para o sucesso escolar e profissional destes alunos é o facto de lhes permitir ter um contacto com a vida real.
"Temos vários projectos multiculturais e cursos profissionais, desde cozinha e pastelaria, restauração, multimédia e somos pioneiros em geriatria. É uma escola totalmente aberta à comunidade", atestou.
Escola da Amadora é a mais africana da Europa e das melhores a Português
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