"Estamos a falar do custo dos nossos bombeiros municipais, dos doze novos bombeiros que hoje admitimos e que vão entrar agora em formação, da equipa de sapadores florestais que começou o serviço na semana passada e do reforço de alguns equipamentos", explicou Almeida Henriques aos jornalistas.
Segundo Almeida Henriques, com os 12 recrutas - que vão receber formação em Viseu e em Lisboa - os bombeiros municipais ficam com cerca de 45 elementos.
No que respeita à equipa de sapadores florestais, o autarca lembrou que, há cerca de um ano, Viseu viu rejeitada uma candidatura com esse fim.
"Então Viseu tomou a decisão de criar uma equipa de sapadores às suas expensas. Só isso custa 80 mil euros por ano", frisou.
O autarca manifestou ainda disponibilidade para suportar 50% dos custos de uma Equipa de Intervenção Permanente dos Bombeiros Voluntários de Viseu.
"Entre fornecimento contínuo de limpeza de florestas, mais o concurso público de limpeza de terrenos florestais, estamos a falar de cerca de 200 mil euros", afirmou.
Almeida Henriques aludiu ainda a uma candidatura ao PDR2020 - Rede Primária, Mosaicos e Rede Viária Floresta na ordem dos 700 mil euros.
"Não estamos a ter aqui em linha de conta aquilo que poderá ser a substituição da autarquia em relação aos privados. Essa é uma parte que é difícil para nós quantificar até onde vamos chegar, porque sempre que o privado não faça o seu trabalho, o que a lei diz é que a autarquia vai ter que o substituir", acrescentou.
No concelho de Viseu, entre 2006 e 2017, registaram-se, em média, 220 ocorrências por ano.