Sábado – Pense por si

BPN: Montez paga a prestações

António José Vilela
António José Vilela 06 de setembro de 2016 às 11:01

Dois meses após a nacionalização do BPN, o genro de Cavaco Silva foi chamado ao banco para pagar 260 mil euros de uma conta caucionada e de uma livrança

Em Outubro de 2007, a empresa de espectáculos Música no Coração, através do seu único sócio-gerente, Luís Montez, genro de Cavaco Silva, abriu uma conta no balcão 6130 do BPN, adstrito ao Gabinete de Empresas de Braga. Já com José Oliveira Costa na recta final da gestão do grupo Banco Português de Negócios/Sociedade Lusa de Negócios, o banco autorizou, um mês depois, a 22 de Novembro, que Luís Montez utilizasse até 200 mil euros numa conta caucionada. A informação foi confirmada por email à SÁBADO pelo próprio Luís Montez, que garante não conhecer pessoalmente José Oliveira Costa e que a Música no Coração só foi informada mais tarde pelo BPN de que tinha sido "agregada" ao sector do banco localizado em Braga, apesar de ter sede em Lisboa.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.