Sábado – Pense por si

A teia de ligações do poder angolano a Portugal

C.A.C. 22 de janeiro de 2020 às 20:07

Os investimentos de Isabel dos Santos concentraram-se sobretudo na banca, energia e telecomunicações – e foi pela presidência de muitas destas empresas que passaram nomes relevantes da política portuguesa. Antes e depois do império da empresária crescer.

Foi uma das primeiras consequências da divulgação de uma mega investigação internacional sobre Isabel dos Santos chamada Luanda Leaks: o banco Eurobic decidiu terminar as relações comerciais com entidades e pessoas ligadas à empresária, sua acionista indireta. Através de empresas a si ligadas, a filha do ex-presidente de Angola José Eduardo dos Santos, constituída arguida esta quarta-feira por alegada má gestão e desvio de fundos durante a passagem pela petrolífera estatal Sonangol, era acionista de 42,5% do EuroBic, detendo a maior "fatia" entre os detentores de participações sociais do banco fundado em 2008, então como BIC Português. Esta quarta-feira, foi anunciado que alienação da sua participação no banco foi já iniciada.

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