Sábado – Pense por si

João Pedro George
João Pedro George
09 de outubro de 2019 às 09:00

Esquerda e ecologia

Ser de esquerda em democracias plurinacionais implica um envolvimento total na defesa da reestruturação profunda dos modos de produção e dos hábitos de consumo, na redução drástica das emissões de carbono, no recurso generalizado a energias sustentáveis. No século XXI, a esquerda ou é ecologista ou nunca mais haverá esquerda

O protesto é o lugar no qual as coisas acontecem. Um dos bons costumes da esquerda, pelo menos dos movimentos que não se revêem na ditadura estalinista, na planificação central e na opressão estatal, é a oposição ao estabelecido e a crítica ao mau funcionamento das leis e das instituições vigentes. Para essas pessoas de esquerda, não importa apenas compreender o mundo, mas sobretudo contribuir para o transformar, para o tornar mais habitável e justo. Porque, enfim, há sempre alternativas à ordem consagrada e aos valores e interesses instalados.

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Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.