Sábado – Pense por si

Eduardo Dâmaso
Eduardo Dâmaso
27 de maio de 2021 às 08:00

A metáfora da moto-quatro e do palheiro

Para defender os seus interesses, Salgado e os seus cúmplices forjaram o assalto ao BCP, depois à Caixa Geral de Depósitos e mantiveram sempre a mão na PT, na EDP e noutros gigantes da economia nacional.

No debate do Novo Banco já poucas coisas nos podem surpreender. Há muito sabemos que ele é uma espécie de geringonça mutante. Um monstro de muitas cabeças, sobrevivente desse sistema de poder chamado GES/BES, que dominava os negócios e a política nos anos de chumbo da corrupção material e moral de Salgado, Sócrates e companhia.

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Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.