Sábado – Pense por si

Eduardo Dâmaso
Eduardo Dâmaso
07 de junho de 2018 às 05:30

A corrupção e as novas geringonças

A implosão dos sistemas partidários clássicos em Itália e Espanha é um grande exemplo de que quando um país não trata da corrupção, a corrupção trata do país, do regime político e da democracia.

O Governo português vai fazer uma lista de obrigações éticas e de registo de interesses a cumprir por qualquer ministro ou secretário de Estado antes de assumir funções. O Governo quer-nos fazer crer que advogados experientes como Pedro Siza Vieira, académicos e juristas como Rocha Andrade ou gestores calejados como Jorge Oliveira ou João Vasconcelos, não têm obrigação de saber ao que vão, nessa matéria, quando são convidados para o exercício de funções públicas. O Governo escolheu, portanto, a fuga para a frente na questão dos conflitos de interesses. Há um inquérito sobre as viagens, almoços e bilhetes da Galp para o Euro 2016 e o Governo faz um código de conduta. Há um inquérito por causa da acumulação de funções públicas e privadas e o Governo faz uma "lista de obrigações". A falta de respeito pelos eleitores impera.

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