Sábado – Pense por si

Carlos Rodrigues Lima
Carlos Rodrigues Lima Grande Repórter
25 de novembro de 2020 às 07:00

“Flagrante delito de cunha”

Isaltino Morais contou que uma procuradora costumava passar lá na câmara a meter cunhas, porque queria ser diretora-geral. E até o juiz Rui Rangel chegou a escrever um artigo sobre a mediocridade e a meritocracia. Confinar é o melhor remédio...

A expressão que dá corpo ao título deste artigo foi gentilmente copiada ao advogado José António Barreiros, que em 2010 descreveu daquela forma o comportamento criminal – tal como era imputado pelo Ministério Público – do seu cliente, Abel Pinheiro, antigo dirigente do CDS/PP. Onde a acusação viu uma teia de tráfico de influências, o advogado via apenas um "flagrante delito de cunha", tese que acabou por vencer em tribunal.

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