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Um homem conduziu um camião contra uma multidão em Drottninggatan, uma das ruas mais movimentadas de Estocolmo, matando pelo menos quatro pessoas e ferindo 15, nove dos quais gravemente. A arquitecta Marta Sereno Gonçalves trabalha em Estocolmo e conta à SÁBADO o momento
Por volta das 14h00, em Estocolmo, um camião atingiu os peões que caminhavam em Drottninggatanm, tendo parado apenas em Klarabergsgatan, ao embater contra o centro comercial Åhléns City. Pelo menos quatro pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas, nove dos quais gravemente. À SÁBADO, a arquitecta Marta Sereno Gonçalves, que trabalha a 250 metros do centro comercial visado, conta à SÁBADO os momentos de terror em Estocolmo.
"Vivo em Estocolmo há dois anos e meio. Trabalho num escritório de arquitectura que fica talvez a 250 metros do Ålhens City, numa perpendicular a Drottningatan. É uma zona muito movimentada, com comércio, empresas e escritórios. É mesmo na zona central da cidade. Como trabalho ali perto, passo lá todos os dias. Por volta do meio dia (13h em Lisboa) fui comprar almoço naquela zona e voltei para o escritório. Tudo normal.
Até que às 15h00 começámos a ouvir ambulâncias e polícia. Os meus colegas suecos foram logo para as janelas, ligaram os rádios. Não é nada habitual haver este tipo de rebuliço. Confesso que fiquei mais alarmada por ver os meus colegas tão preocupados – em Lisboa há ambulâncias a toda a hora. Vimos logo nas notícias e conseguimos então perceber a confusão que havia na rua. Algum tempo depois voltamos a trabalhar, ninguém entrou em pânico, embora os nossos telefones não tenham parado de tocar. Mantivemo-nos sempre atentos às notícias.
Entretanto surgiram também notícias de um tiroteio em Fridhemsplan, assim como no local, mas penso que não foram confirmados pelas autoridades. Saímos por volta das 17h. Estava tudo relativamente calmo, apesar de haver muita polícia e gente nas ruas. Não havia transportes, todas as lojas, restaurantes, supermercados estavam fechados, mesmo fora do centro. Ainda ouvir os carros de polícia e helicópteros durante umas horas.
Vim a pé para casa, a cerca de três quilómetros do escritório, e agora [20h15] parece tudo mais calmo. Estocolmo foi sempre uma cidade bastante segura. Foi algo muito inesperado. Sobretudo, muito triste"
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