Sábado – Pense por si

Nova ronda de conversações bilaterais sobre Brexit em Bruxelas

O Conselho Europeu anunciou que as negociações entre a União Europeia e o Reino Unido sobre as reformas reclamadas por Londres continuam hoje com nova ronda de reuniões marcada para as 10h

As negociações entre a União Europeia e o Reino Unido sobre as reformas reclamadas por Londres prosseguem hoje, com nova ronda de reuniões bilaterais marcada para as 10h (hora de Lisboa), anunciou o Conselho Europeu.

Depois das reuniões bilaterais, está previsto – para as 13h30 (12h30 de Lisboa) um "almoço britânico", para selar um acordo que agrade a todos os líderes da UE.

Hoje termina uma cimeira que o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, designou de "ou vai ou racha", depois de - esta madrugada - terem sido feitos "alguns progressos".

As reuniões bilaterais decorreram ao longo da madrugada, sendo retomadas às 11h.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, instou os parceiros a realizarem reformas em quatro áreas para fazer campanha pelo 'sim' no referendo sobre a permanência do seu país entre os 28.

Num esboço de conclusões da cimeira de chefes de Estado e do Governo indicavam-se alterações nos abonos de família, assim como a criação de um "mecanismo de alerta e salvaguarda" para "responder às situações de chegada de trabalhadores de outro Estado membro com uma magnitude excepcional por um longo período de tempo".

Outras questões em cima da mesa relacionam-se com a competitividade, a governação da zona euro e a soberania nacional.

Na quinta-feira, à chegada ao Conselho Europeu, o primeiro-ministro, António Costa, disse que seria "uma perda imensa" para Portugal se o Reino Unido saísse da União Europeia, mas salientou que a sua permanência não pode ser garantida sacrificando "as regras mais elementares da UE", sob pena de "a União deixar de ser uma união".

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.