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Mais de 100 pessoas detidas na Rússia em manifestações do 1.º de Maio contra Putin

Alguns dos manifestantes exibia cartazes onde se lia "Putin não é imortal" em referência ao presidente que está no poder desde 2000.

Cerca de 100 pessoas foram hoje detidas durante as manifestações do 1.º de Maio em toda a Rússia, tendo mais de metade ocorrido em São Petersburgo, segundo o grupo ativista OVD-Info.

Esta organização não-governamental adianta que pelo menos 68 pessoas foram detidas em São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia, durante uma manifestação contra o Presidente Vladimir Putin, por ocasião das celebrações do 1.º de Maio.

Segundo a OVD-Info, organização não-governamental russa que monitoriza as detenções, duas pessoas ficaram feridas em São Petersburgo, onde cerca de duas mil pessoas, incluindo apoiantes do líder da oposição Alexei Navalny, comunistas e membros do partido comunista participaram no desfile do 1.º de Maio

Alguns dos manifestantes, a maior parte apoiantes do líder da oposição Alexei Navalny, exibia cartazes onde se lia "Putin não é imortal" em referência ao Presidente Vladimir Putin, que está no poder desde 2000.

Os manifestantes anti-Kremlin agitavam também cartazes com a imagem do Presidente russo, enquanto outros gritavam palavras de ordem como "Putin é um ladrão", perante forte presença policial.

"A polícia deteve vários manifestantes que gritavam palavras de ordem contra Putin, sob o olhar de outros manifestantes que gritavam "fascistas" ou "vocês não nos vão intimidar" para os agentes da autoridade, segundo um correspondente da AFP.

O descontentamento no seio da população tem crescido na Rússia nos últimos anos, principalmente devido a uma controversa reforma das pensões e à queda do nível de vida, como resultado das sanções ocidentais contra a Rússia após a anexação da península da Crimeia.

Os índices de popularidade de Vladimir Putin têm vindo a diminuir e o Presidente russo assinou em março um documento que autoriza os tribunais a multar e a prender por períodos curtos quem desafie as autoridades.

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