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As conversações terminaram em Dezembro depois de a oposição ter acusado o governo venezuelano de violar os seus compromissos sobre a instauração de um calendário eleitoral e a libertação de prisioneiros políticos
Henrique Capriles, um dos principais dirigentes da oposição venezuelana, descartou a possibilidade de retomar o diálogo com o governo, apesar de o papa Francisco ter afirmado estar disponível para ser "facilitador" de uma solução para a crise.
Questionado a bordo do avião, no regresso a Roma após uma visita de 48 horas ao Egipto, o Papa Francisco declarou estar disponível para desempenhar o papel de "facilitador" perante a crise política na Venezuela, mas mediante "condições muito claras".
Sem especificar essas condições, o Papa apontou que a oposição está "dividida" sobre a possibilidade de retomar as negociações com o governo, algo que Henrique Capriles contestou.
"Não é verdade [que a oposição está dividida]. [O Papa] fala como se alguns tivessem vontade de dialogar e outros não. Nós, os venezuelanos, queremos todos dialogar, mas não estamos dispostos a um diálogo versão Zapatero", afirmou o líder da oposição e antigo candidato presidencial aos jornalistas, à margem de uma cerimónia em homenagem às vítimas mortais das manifestações de Abril.
Capriles fazia referência ao antigo chefe do Governo espanhol José Luis Zapatero, chefe da missão da União de Nações Sul-americanas (Unasul) que acompanhou a tentativa de diálogo político entre o governo e a oposição iniciada em Outubro sob a égide da Santa Sé.
Essas conversações terminaram em Dezembro depois de a oposição ter acusado o governo de violar os seus compromissos sobre a instauração de um calendário eleitoral e a libertação de prisioneiros políticos.
"É importante que o papa saiba que desde o 'auto-golpe' de Estado do governo (...) mais de 30 venezuelanos foram assassinados, centenas feridos e mais de 1.400 detidos de forma arbitrária", afirmou ainda Henrique Capriles.
A oposição venezuelana tem convocado uma série de protestos desde dia 01 de abril para pedir a destituição de magistrados do Supremo Tribunal devido à decisão - qualificada como "golpe de Estado" - de assumir as funções do parlamento, dominado pela oposição, a qual foi revertida pouco tempo depois.
A oposição também exige a realização de eleições antecipadas, antes do fim do mandato do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em Dezembro de 2018, além da libertação de presos políticos e do fim da repressão.
Líder da oposição descarta retoma do diálogo com governo
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.