Cinquenta e cinco por cento dos escoceses recusaram a independência numa consulta popular realizada em 2014, mas no referendo de junho de 2016 sobre o Brexit, 62% votaram pela permanência do Reino Unido na União Europeia.
A ministra principal da Escócia e líder do Partido Nacionalista Escocês (SNP), Nicola Sturgeon, afirmou esta terça-feira que quer um novo referendo sobre a independência em 2020 e abrir negociações com Londres até ao fim do ano.
"A minha decisão é que o referendo se celebre no próximo ano. E estamos a preparar-nos. No próximo ano teremos completado os preparativos legislativos", disse Sturgeon no discurso de encerramento do Congresso do Partido Nacionalista Escocês (SNP).
Sturgeon precisou que pedirá a Londres a transferência de competências necessárias para que o parlamento escocês possa legislar sobre a consulta.
"Posso confirmar hoje que, antes do final do ano, exigirei a transferência de poderes que assegure a legalidade de um referendo, para além de qualquer dúvida", prosseguiu, fortemente aplaudida pelos delegados ao congresso que se reuniu em Aberdeen, noroeste da Escócia.
Sturgeon acrescentou que a Escócia deve focar-se na resposta a dar ao governo de Londres se, como tem ameaçado, negar abrir negociações e dessa forma, sustentou, "negar aos escoceses a capacidade de decidir o seu próprio futuro".
Cinquenta e cinco por cento dos escoceses recusaram a independência numa consulta popular realizada em 2014, mas no referendo de junho de 2016 sobre o ‘Brexit’, 62% votaram pela permanência do Reino Unido na União Europeia.
No referendo do ‘Brexit’, 52% dos britânicos votaram a favor da saída mas, na Escócia, 62% dos eleitores votaram pela permanência na UE.
Governo da Escócia quer novo referendo sobre independência em 2020
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