Território foi alvo de uma operação militar por parte da Ucrânia. Espera-se agora que cerca de 50 mil soldados norte-coreanos lancem um ataque nesta região dentro de dias.
Dezenas de milhares de tropas norte-coreanas estão prontas para lançar um ataque na região russa de Kursk, território ocupado pelas forças da Ucrânia há três meses. De acordo com a CNN internacional, que cita fonte oficial dos Estados Unidos, a ofensiva para recuperar Kursk estará para breve e deve acontecer nos próximos dias.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já havia anunciado, na passada quinta-feira (7), que cerca de 11 mil soldados da Coreia do Norte estariam na região de Kursk. Contudo, as últimas informações, avançadas pelo jornal New York Times, apontavam no domingo, para cerca de 50 mil tropas norte-coreanas nesta operação de reconquista de território.
Além de serem esperadas dezenas de milhares de tropas da Coreia do Norte em Kursk, um comandante da Ucrânia disse, no domingo, à CNN internacional que os soldados deveriam participar também em operações defensivas no território vizinho de Belgrod, na Rússia, assim como em regiões ucranianas ocupadas pelos russos. Segundo o mesmo comandante, a Coreia do Norte tem sido um "recurso significativo" para a Rússia.
Se inicialmente os rumores se centravam na participação da Coreia do Norte na guerra na Ucrânia, os relatos agora são outros. De acordo com o jornalista Gideon Rachman, do Financial Times, os norte-coreanos destacados na Rússia tiveram acesso, pela primeira vez, à internet sem restrições e aproveitaram para ver pornografia.
"Uma fonte geralmente confiável disse-me que os soldados norte-coreanos que foram destacados para a Rússia nunca tiveram acesso irrestrito à internet anteriormente. Como resultado, eles estão a empanturrar-se de pornografia", escreveu o jornalista na rede social X.
O acesso à Internet sem restrições marca, assim, uma mudança significativa para as tropas da Coreia do Norte, que estão habituadas aos controlos rigorosos no seu país.
Em resposta a estes relatos, o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Charlie Dietz, disse ao site Task & Purpose: "Por mais divertido que pareça, não posso confirmar quaisquer hábitos "extracurriculares" na internet dos norte-coreanos na Rússia." E acrescentou: "Neste momento, a nossa atenção está virada para dar apoio à Ucrânia e na abordagem das preocupações de segurança regional mais significativas", afirmou.
Relatos que sugeriam a participação de tropas norte-coreanas neste conflito começaram a surgir no mês passado, e na altura alguns países até rejeitaram estas alegações.
Ambos os países têm criado laços cada vez mais estreitos, desde a invasão de Moscovo à Ucrânia, em fevereiro de 2022. A Coreia do Norte tem um dos maiores exércitos do mundo, com 1,2 milhões de soldados, apesar da maioria não ter experiência de combate.
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O digital aproximou-nos e encurtou distâncias, mas ocupou o tempo morto e normalizou a comparação.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
