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As estátuas dos Assad estão de volta às ruas da Síria

Luís Naves 23 de junho de 2019 às 17:33

Num país em colapso, liderado por uma família que prefere abrir as portas do inferno a desistir do poder, os símbolos estão de volta nas praças e ruas.

No início da insurreição na Síria, em março de 2011, a população de Deraa, no Sul do país, derrubou uma estátua do falecido Hafez al-Assad. O regime era atacado num dos seus símbolos máximos: o fundador da dinastia política no poder. Ditador durante 30 anos, Hafez era o pai do presidente Bashar al-Assad, que então parecia uma figura débil perante a vaga de protestos que se espalhavam como cogumelos, com apoio de dirigentes religiosos. A contestação vinha da maioria sunita, o que era extremamente perigoso para a família presidencial, que é alauita, um grupo minoritário na Síria, do ramo xiita do islão.

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