O agora vice-presidente da Câmara de Comércio iniciou em Cuba um novo ciclo de vida. Ali sente-se em casa e é tratado pelo regime comunista com um carinho especial
É o primeiro grande momento da missão empresarial organizada pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP) a Cuba, a única reunião bilateral em que participarão todos os presentes. A estreia oficial do seu mais recente vice-presidente: Paulo Portas. Mas apenas naquele papel, porque é o próprio presidente da Câmara de Comércio da República de Cuba (CCRC), Orlando Hernández Guillén, quem abre o encontro recordando e agradecendo a visita oficial a Havana do então vice-primeiro- ministro português, em Novembro de 2014. De resto, Portas aparenta estar tão à vontade na diplomacia dos negócios como na da política. Chega de fato, mas com o casaco na mão – a camisa e a gravata são já suficientemente penosas em dia de temperatura e humidade elevadíssimas. Toma a iniciativa de o pendurar na cadeira e arregaça as mangas logo que a reunião começa, solicitando permissão para que os restantes portugueses, também eles no clássico traje executivo europeu, possam fazer o mesmo. Está realmente muito abafado, mas são poucos os que aproveitam a oportunidade.
Paulo Portas: o carinho por Cuba e o à vontade no regime comunista
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O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.