Paletes que ficam retidas durante semanas, a dificuldade em encontrar chocolates britânicos em lojas europeias e uma queda abismal nas exportações para a Europa. O Brexit dificulta a vida dos chocolateiros.
Pelo mundo fora as famílias vão voltar a celebrar a Páscoa de forma contida devido à pandemia. E com a distância, há menos troca de prendas com crianças - como ovos de chocolate - e amêndoas. E um dos países mais prejudicados por esta circunstância é o Reino Unido, mas os chocolateiros responsabilizam o Brexit pelo mau momento que atravessam.
"Perdemos todo o negócio europeu", confessou o dono da The Chocolatier, em declarações ao jornal norte-americano The New York Times. Mas Aneesh Popat diz que pior do que menos vendas são os problemas criados pelas fronteiras. "Perdemos a nossa reputação, porque quando mandamos paletes do nosso chocolate para, digamos, a Alemanha e elas desaparecem, os nossos clientes culpam-nos a nós e não a quem está a fazer as entregas".
Apesar dos acordos entre o Reino Unido e a União Europeia que permitem as trocas comerciais sem o aumento dos preços em impostos, a verdade é que o processo de trocas comerciais entre os dois blocos ficaram dificultadas pela burocracia a que as empresas britânicas ficaram sujeitas. E o processo tornou-se muito mais opaco e difícil de completar, como explica Popat, que revela que chegou a ter encomendas devolvidas passado três meses devido a extraviamentos. E vários episódios semelhantes a este levaram a que a empresa simplesmente deixasse de exportar para a Europa.
A indústria do chocolate é a segunda maior exportadora de comida e bebida do Reino Unido, depois dowhiskey, totalizando mais de mil milhões de euros por ano, sendo a Europa o principal cliente, responsável pela compra de 70% desta quantia. Mas em janeiro, os níveis de exportação reduziram para mais de dois terços.
E estes "bloqueios" prejudicam os produtores, os revendedores, mas também os aficcionados por chocolate que deixaram de conseguir ter acesso a alguns dos seus chocolates favoritos.
O bilhete dourado do chocolate birtânico é cada vez mais raro na Europa e isso é mau sinal para os produtores, vendedores e clientes.
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