Caso remonta a dezembro do ano passado. Na altura o futebolista foi detido e libertado no dia seguinte. Companheira queixa-se de agressão e sequestro.
O futebolista Rúben Semedo, antigo jogador de Sporting e FC Porto que atualmente atua no AVS, da I Liga, foi formalmente acusado de violência doméstica, apurou o CM.
Rúben Semedo
O caso remonta a 29 de dezembro do ano passado, altura em que o jogador, que representava o Al Khor, do Qatar, chegou a ser preso por investigadores da PSP de Vila Franca de Xira, após uma queixa feita pela companheira, que além de agressões o acusou de sequestro.
A mulher, de 30 anos, de acordo com um comunicado da PSP da altura, “foi vítima de agressões e ameaças pelo seu companheiro, ficando posteriormente retida na residência do suspeito durante algumas horas até conseguir deslocar-se a uma esquadra da PSP, onde apresentou denúncia”.
“A vítima apresentava vários hematomas visíveis, pelo que foram acionados os meios de emergência, tendo a mesma recebido tratamento hospitalar”, acrescentaram as autoridades.
Na altura, depois de ser presente a tribunal, acabou por ser libertado no dia seguinte (30 de dezembro de 2024), com o Tribunal da Amadora a ordenar a proibição de contactos com a vítima.
O defesa, recorde-se, tem um longo historial de problemas com a justiça. Em fevereiro de 2018, em Espanha, esteve preso cinco meses por alegadamente ter sequestrado, agredido e ameaçado um homem na sua residência com uma arma ilegal.
Em 2021, quando jogava na Grécia, foi detido por suspeita de violação de uma menor, acabando libertado após o pagamento de uma fiança 10 mil euros. Semedo foi detido na sua residência em Glyfada, nos arredores de Atenas, depois de a jovem ter apresentado queixa junto das autoridades. Foi posteriormente absolvido de todas as acusações.
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Uns pais revoltavam-se porque a greve geral deixou os filhos sem aulas. Outros defendiam que a greve é um direito constitucional. Percebi que estávamos a debater um dos pilares mais sensíveis das democracias modernas: o conflito entre direitos fundamentais.
Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.