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Israel Macedo diz que as próprias empresas deveriam estimular as trabalhadoras que foram mães e dar condições para que possam extrair o leite no local de trabalho.
O responsável peloúnico banco de leite humano do Paísdefende o alargamento para seis meses da licença de amamentação e diz que as empresas deviam incentivar as trabalhadoras a extrair o leite no local de trabalho.
Israel Macedo, responsável pelo Banco de Leite Humano que funciona naMaternidade Alfredo da Costa(Lisboa), sublinha, a propósito do Dia Mundial do Aleitamento Materno, que se assinala na quinta-feira, que "o leite humano é extremamente difícil de imitar" e dá ao bebé "proteção e defesas" para o resto da vida.
"Não é só um alimento. É algo de biológico que a mãe está a dar ao bebé a nível de bactérias, defesas e informação relativa ao meio ambiente e a proteções em relação a potenciais agressores", afirmou, frisando que o leite materno "vai preparar o corpo do bebé para vir a ter menos diabetes, menos obesidade e para ter uma saúde cardiovascular melhor".
Apesar dos avanços tecnológicos nas fórmulas artificiais de leite, o pediatra sublinha que, pelos benefícios que traz para a saúde do bebé ao longo de toda a sua vida deveria haver um maior estímulo à amamentação.
Além de defender o alargamento da licença de amamentação para os seis meses - pelo menos o que a Organização Mundial de Saúde recomenda - Israel Macedo diz que as próprias empresas deveriam estimular as trabalhadoras que foram mães e dar condições para que possam extrair o leite no local de trabalho.
"Muitas vezes temos de perguntar à mãe quando é que vai trabalhar pois sabemos que esse é o primeiro limitador", afirma, explicando que, por vezes, se a mãe tiver alguma insegurança em relação ao seu leite os fatores psicológicos podem influenciar e fazer com que a mulher fique sem leite.
Israel Macedo aponta ainda a instabilidade laboral - recibos verdes e trabalho precário - leva a que muitas mulheres sofram penalizações se amamentarem os seus bebés ou faltarem para amamentar, o que é "um sinal de subdesenvolvimento".
O pediatra diz que o único banco de leite do país é "um amortecedor para casos de prematuridade", pois muitas vezes o leite da mãe não é suficiente para as necessidades do bebé e nutricionalmente, como provém de mulher que foi mãe prematuramente, é mais pobre do que o leite de uma mãe de tempo completo.
"Já aprendemos a usar melhor o leite da dadora. Com investigação percebemos que o leite das dadoras, como são mães de bebés com tempo completo, tem quantidade de nutrientes diferente das mães de prematuros. É preciso suplementar leite das mães prematuras com proteínas, fortificantes e gorduras para aproximar o mais possível", explica.
Israel Macedo diz que dos 160 a 180 prematuros por ano da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), "não há nenhum prematuro que não receba nalguma altura um bocadinho de leite de dadora".
O Banco de Leite Humano da MAC, que este ano celebra 10 anos, conta com cerca de 25 dadoras, que fornecem leite materno que é analisado, pasteurizado e congelado para poder ser usado em bebés não só nascidos na Alfredo da Costa, mas de outros hospitais da Região de Lisboa
Responsável do Banco de Leite Humano quer licença de amamentação de 6 meses
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