Na imagem da superfície de Marte é possível ver partes do "Zhurong", que passou, até agora, 224 dias a trabalhar no planeta vermelho e fez mais de 1,4 quilómetros.
A Administração Espacial da China divulgou quatro novas imagens enviadas pela missão Tianwen-1, a primeira do país a chegar à superfície de Marte, noticiou hoje o jornal Diário do Povo.
Tianwen-1 - MarteReuters
Duas das fotografias mostram a totalidade ou parte do módulo de órbita da missão, que ajuda nas comunicações entre o veículo de exploração "Zhurong", na superfície marciana, e a Terra.
Uma daquelas imagens foi tirada por uma câmara lançada a partir da nave espacial, disse, no sábado, a Administração Espacial da China.
As outras duas fotos são da superfície árida avermelhada marciana e do polo norte, coberto de gelo, do planeta.
Na imagem da superfície de Marte é possível ver partes do "Zhurong", que passou, até agora, 224 dias a trabalhar no planeta vermelho e fez mais de 1,4 quilómetros, acrescentou.
Responsáveis indicaram que o veículo "excedeu em muito" a esperança de vida, estimada em cerca de três meses.
A Tianwen-1 recuperou e transmitiu um total de 540 'gigabytes' de dados para a Terra, e os componentes da missão continuam "em bom estado", salientou a Administração Espacial chinesa.
A sonda chinesa percorreu 450 milhões de quilómetros antes de entrar na órbita marciana em 10 de fevereiro, e aterrou na planície, conhecida como Utopia Planitia, em 15 de maio. A China é o terceiro país a aterrar no planeta, décadas depois de os Estados Unidos e da antiga União Soviética.
Além de ser a primeira missão chinesa em Marte, é a primeira na história da exploração espacial que combina viagem, entrada em órbita e descida.
Os cientistas chineses pretendem encontrar mais provas da existência de água ou gelo em Marte, e realizar pesquisas sobre a composição material da superfície ou sobre as características do clima do planeta.
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Resta saber se a Europa será capaz de unir forças para enfrentar a vacância americana e a ameaça russa. Ou se, pelo contrário, repetirá o erro fatal de 1914, multiplicando também as suas próprias “esferas de influência”.