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A prioridade será proteger as mulheres grávidas ou lactantes, adiantou Jeremy Lewin, alto responsável do Departamento de Estado.
Os Estados Unidos vão comprar até 2028 uma nova vacina semestral de prevenção do VIH/SIDA, para entregar a até 2 milhões de pessoas de países em desenvolvimento, anunciou quinta-feira o Departamento de Estado.
EUA vão comprar vacina contra VIH para países em desenvolvimentoSábado
A Gilead Sciences já tinha anunciado que iria vender, sem lucro, o medicamento lenacapvir, para utilização em países de baixo e médio rendimento, fortemente afetados pelo VIH.
Mas faltava saber quem compraria e distribuiria as doses, depois de a administração Trump ter cortado a ajuda externa no início deste ano, forçando o encerramento das clínicas de saúde e interrompendo os testes e o tratamento do VIH em muitos países.
Com a medida divulgada hoje, os EUA vão comprar as doses através do programa PEPFAR e trabalhar com os governos dos países mais afetados sobre a forma de as distribuir, noticiou a agência Associated Press (AP).
A prioridade será proteger as mulheres grávidas ou lactantes, adiantou Jeremy Lewin, alto responsável do Departamento de Estado.
Lewin explicou que o programa será uma colaboração com o Fundo Global, outro programa internacional que financia o tratamento e a prevenção do VIH, mas não divulgou o valor investido pelos EUA.
"Esperamos, com o Fundo Global, ajudar 2 milhões de pessoas a tomar a medicação nos próximos três anos, mas poderemos ter mais casos", destacou.
Há mais de 30.000 novas infeções por VIH nos EUA por ano e 1,2 milhões de pessoas vivem com o vírus.
Em todo o mundo, há 1,3 milhões de novas infeções anualmente e quase 40 milhões de pessoas a viver com o vírus.
Muitos especialistas afirmam que o lenacapavir é a opção mais poderosa até à data para a chamada PrEP - o uso de medicamentos preventivos para proteger contra o VIH sexualmente transmissível.
Ao contrário dos comprimidos diários que as pessoas podem esquecer, cada injeção de lenacapavir oferece proteção durante seis meses.
Em dois estudos inovadores com pessoas de alto risco, o lenacapavir praticamente eliminou novas infeções.
O medicamento já foi aprovado para uso nos EUA e na Europa.
Em março, a responsável da agência da ONU para o VIH/SIDA (Unaids, na sigla em inglês) instou a administração Trump e a Gilead a disponibilizarem as vacinas preventivas em todo o mundo a milhões de pessoas.
A Gilead assinou acordos com fabricantes de medicamentos genéricos para produzir versões de baixo custo da vacina para países em desenvolvimento, principalmente em África, Sudeste Asiático e Caraíbas.
As doses fornecidas a preço de custo a até 2 milhões de pessoas nestes países têm como objetivo servir como medida temporária até que os genéricos estejam disponíveis.
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