Sábado – Pense por si

Estudos no mundo real mostram altos níveis de eficácia da vacina da Pfizer

SÁBADO
SÁBADO 25 de fevereiro de 2021 às 10:27
As mais lidas

Um estudo feito em Israel e outro em Inglaterra mostram que vacina eficácia no mundo real. Em Israel, os resultados apontam para 94% para toda a população e, em Inglaterra, os dados apontam para 95,5% eficaz para pessoas até 60 anos e 100% eficaz abaixo dos 30.

À medida que decorre a vacinação contra a covid-19 na população mundial, estão já a ser divulgados alguns resultados desta vacinação em massa, e que mostram ser tão ou mais promissores do que os testes feitos antes da aprovação da vacina. Em Israel, o país do mundo mais avançado na vacinação, revela que a vacina da Pfizer/BioNTech tem uma eficácia de 94% em todas as faixas etárias. Já em Inglaterra, quem já recebeu as duas doses mostrou uma eficácia de 95,5% abaixo dos 60 anos e 100% abaixo dos 30. Para a população acima dos 80 anos, a eficácia é de 87,9%.

Reuters

As conclusões do estudo israelita envolveram dados de 1,2 milhões de pessoas e mostra resultados positivos logo após a primeira dose da vacina, apesar da eficácia ser maior com a segunda dose. "Esta é a primeira prova validada por pares da eficácia de uma vacina em condições do mundo real", disse à France Press Ben Reis, um dos co-autores do estudo publicado na quarta-feira, noNew England Journal of Medicine.

Em Inglaterra o estudo foi desenvolvido peloImperial College London. "Apesar de haver alguma redução da edicácia com a idade, em todas as idades registámos muito boas respostas imunológicas às duas doses da vacina", garantiu Paul Elliott, diretor da cadeira de Epidemiologia e Saúde Pública da universidade britânica responsável pelo estudo, citado pela Reuters.

Este estudo teve uma abrangência menor do que o de Israel, ficou-se pelos 155.000 casos analisados. Os investigadores concluiram que 34,7% dos vacinados acima dos 80 anos geram anticorpos logo após a primeira dose da vacina. Recorde-se que a Inglaterra adiou a segunda dose para 12 semanas, apesar da Pfizer ter alertado para que esse lapso temporal possa afetar a eficácia da vacina.

Artigos Relacionados

Aproveitar os feriados

Do Minho ao Algarve, 22 sugestões para gozar os fins-de-semana prolongados de dezembro. E ainda: médicos prescrevem atividades como dança ou jardinagem; de onde vem o dinheiro para as Presidenciais?