As mulheres continuam a sonhar mais do que os homens mas, com a COVID-19, os adultos passaram a sonhar mais do que os idosos - o que até aqui era pouco habitual. Uma nova descoberta? Os erros alimentares aumentam muito os pesadelos.
Teresa Paiva: "A pandemia pôs os portugueses a sonhar mais"
Teresa Paiva está há dois meses a analisar milhares de respostas sobre o período de confinamento. Não é a única: a médica neurologista coordena, juntamente com Margarida Gaspar de Matos, professora e psicóloga clínica e da saúde, o estudo Covid, Sono, Saúde e Hábitos, que envolve mais de 40 profissionais. Com este estudo já perceberam, por exemplo, que a Covid-19 também alterou a dinâmica dos sonhos dos portugueses. E que quem sonha mais agora não era exatamente quem sonhava mais antes de haver pandemia. Até ao final do ano, as 130 perguntas do inquérito - e respetivas respostas - ainda vão revelar muitas outras descobertas. "Tivemos cerca de 9.500 relatórios e são utilizáveis cerca de 7 mil, porque nem todos os estão completos", diz à SÁBADO. Próximo passo? Teresa Paiva vai tentar perceber o que aconteceu aos médicos; os colegas dedicar-se-ão a outras classes profissionais e temas específicos. O objetivo deste estudo é perceber como é que o confinamento se relacionou e influenciou múltiplos aspetos da nossa vida, como a saúde, o stress, sono, alimentação, exercício físico, dependências e outras atitudes e comportamentos. Quisemos saber mais sobre os sonhos.
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