• SÁBADO

  • assinar
  • Home
  • Última Hora
  • Portugal
  • Mundo
  • Dinheiro
  • Vida
  • Ciência & Saúde
  • Opinião
    • Cronistas
    • Convidados
    • Criada Malcriada
    • Bastidores
  • Desporto
  • Social
  • Vídeo
    • Reportagem
    • Social
    • Política
    • Sociedade
    • Mundo
    • Desporto
    • Dinheiro
    • Artes
    • Televisão
    • Insólito
    • Visto no YouTube
    • Vox Pop
  • Fotografias
    • Sociedade
    • Saúde
    • Dinheiro
    • Social
    • 360º (1)
    • Alimentação
    • Foi notícia esta semana
    • Moda
    • Mundo
    • Desporto
    • Artes
    • Insólito
    • Animais
    • Política
    • Fotos do Dia
  • Quizzes Genius
  • C-Studio
    • Blog Unibanco
    • AL com Tranquilidade
    • DS 3 Crossback
    • Especiais C-Studio
    • Natives
  • Infografias
    • Search
    • Interactivas
    • Política
    • Sociedade
    • Mundo
    • Desporto
    • Dinheiro
    • TV
  • Publicidade
  • GPS
SÁBADO // Vida
  • Pesquisar
  • Login/Logout
  • Assine
  • Facebook
  • Twitter
  • Última Hora
    Última Hora
  • Portugal
  • Mundo
  • Dinheiro
  • Vida
  • Ciência & Saúde
  • Opinião
  • Desporto
  • Social
  • Vídeo
    Vídeo
  • Quizzes Genius
  • GPS
  • SÁBADO Interactivo
  • Viver com Saúde
Covid-19: Atingidos novos máximos com 14.647 novos casos e 219 mortes
Covid-19: Atingidos novos máximos com 14.647 novos casos e 219 mortes
Marta Temido admite encerramento das escolas
Marta Temido admite encerramento das escolas
Melhor Destino Europeu 2021: cinco razões para votar nesta cidade portuguesa
Melhor Destino Europeu 2021: cinco razões para votar nesta cidade portuguesa
Marcelo quer decisão sobre escolas até quinta-feira
Marcelo quer decisão sobre escolas até quinta-feira
Joe Biden já é o presidente dos EUA
Joe Biden já é o presidente dos EUA
Covid-19: "Portugal está a falhar no rastreio" de novos casos
Covid-19: "Portugal está a falhar no rastreio" de novos casos
Covid-19. O que mais pode fazer para evitar contágios?
Covid-19. O que mais pode fazer para evitar contágios?
Explosão em Madrid faz dois mortos
Explosão em Madrid faz dois mortos
Presidente da Câmara de Pedrógão Grande acusado de 11 crimes
Presidente da Câmara de Pedrógão Grande acusado de 11 crimes
Católica suspende aulas presenciais no segundo semestre
Católica suspende aulas presenciais no segundo semestre
Como é que uma borboleta levanta voo? Cientistas descobriram mistério
Como é que uma borboleta levanta voo? Cientistas descobriram mistério
Covid-19: JSD defende encerramento de escolas acima do 7.º ano e universidades
Covid-19: JSD defende encerramento de escolas acima do 7.º ano e universidades
Revista Vogue lança nova edição após foto polémica com Kamala Harris
Revista Vogue lança nova edição após foto polémica com Kamala Harris
Covid-19: Porto encerrou parques municipais murados, parques infantis e cemitérios
Covid-19: Porto encerrou parques municipais murados, parques infantis e cemitérios
O que devemos chamar às diferentes variantes da covid-19?
O que devemos chamar às diferentes variantes da covid-19?
Vida

Quem são os novos donos da Quinta da Marinha?

01.12.2020 10:01 por Raquel Lito 0
É um dos mais exclusivos condomínios do país. Há quase 100 anos um refúgio de famílias tradicionais, atrai agora novos milionários: o mais recente é Cristiano Ronaldo. Leia a grande reportagem da SÁBADO.
  • 12311
Mansão à venda por 4,5 milhões de euros José Germano de Sousa no jardim da moradia José Carlos Pinto Coelho na área envolvente ao seu hotel, Onyria na Quinta da Marinha A companheira de CR7, Georgina Rodríguez, tirou uma foto na propriedade   O ex-embaixador Alfredo Duarte Costa na biblioteca de casa A limpeza do terreno e escavação de um buraco, onde será construída a cave da mansão de CR7 A empresária hoteleira Chitra Stern: ao fundo, o antigo clubhouse Dom Carlos, agora inserido no seu hotel Martinhal Cascais Uma das entradas para a Quinta da Marinha O campo Onyria Golf Resorts À venda por 4,395 milhões de euros À venda por 2,5 milhões de euros

Daquela estrutura metálica e envidraçada, a esplanada Verbasco de apoio ao golfe, avista-se o mais famoso lote da Quinta da Marinha, em Cascais. Dentro de quatro anos – o prazo estimado para o final da obra –, o espaço ficará ocupado por uma mansão ainda maior do que as restantes. O primeiro andar terá vista frontal de mar, com desníveis e zonas mais ou menos recuadas. Os tons terra e os terraços envidraçados vão jogar com a paisagem, em modo minimalista. Mas por enquanto é só areia, numa área de 8.991 m2. Os trabalhos decorrem lentamente, com a limpeza e escavação de um buraco para a garagem, constatou a SÁBADO ao longo das últimas semanas, a escassos metros da vedação de chapa verde que delimita o terreno. O dono tem 35 anos e origens humildes na Madeira, contrastantes com o tamanho da casa: chama-se Cristiano Ronaldo.

Relacionado
Investidores têm sete mil milhões para aplicar no imobiliário em Portugal
Investidores têm sete mil milhões para aplicar no imobiliário em Portugal
Preços do imobiliário em Portugal ainda não preocupam FMI
Preços do imobiliário em Portugal ainda não preocupam FMI
Câmara de Lisboa concede benefícios fiscais de mais de 2ME a prédios de luxo
Câmara de Lisboa concede benefícios fiscais de mais de 2ME a prédios de luxo
O jogador da Juventus e capitão da seleção nacional é a mais recente celebridade a comprar um lote na Quinta da Marinha. Há muito conhecido como um refúgio dos ricos e poderosos, começou como um sonho de Carlos Champalimaud e foi durante anos habitado por um grupo restrito de famílias. Nas últimas décadas, a área urbanizada cresceu e foi sendo ocupada por milionários que ali procuram um refúgio em moradias de sonho, com o mar do Guincho à frente, a serra de Sintra à direita, e comodidades só acessíveis aos residentes como hipódromo e campos de ténis.

O lote do futebolista está registado em nome de uma sociedade (Sessenta e Cinco Lote S.A.). No papel, estava planeado um restaurante de piso e meio com 899 m2 acima do solo. Na prática, era um terreno por urbanizar. Até à transação com o jogador, a sociedade pertencia à empresa de gestão de participações sociais Quinta da Marinha SGPS (liderada por Miguel Champalimaud). No decorrer do processo de compra e venda – e para viabilizá-lo –, o uso do lote passou para habitação. Tal mudança implicou um pedido à Câmara de Cascais, por parte da referida sociedade, que foi aprovado a 3 de dezembro de 2019. Ainda nesse mês fechou-se o negócio – bastante abaixo dos 8 milhões de euros noticiados, segundo apurou a SÁBADO. Formalizou-se, entretanto, a alteração societária. O irmão do craque (Hugo Dinarte Santos Aveiro) assumiu o cargo de presidente do conselho de administração da Sessenta e Cinco Lote S.A. e dois amigos passaram a vogais.


A vizinhança comenta a proximidade do lote à esplanada. Isto quando a opção de Ronaldo pela Quinta da Marinha se deveu ao isolamento, dizem à SÁBADO fontes próximas do clã Aveiro. Mas pensando à escala do internacional português, acrescentam que "faz sentido ali." Tem permissão da câmara para uma moradia com 10% do tamanho do lote, até 899 m2 de área acima do solo – sem incluir a área da cave, conforme consta do projeto. Em suma, terá o dobro da construção média dos lotes vizinhos.

Vítor Vitorino é o arquiteto de 43 anos escolhido por Ronaldo para desenhar a propriedade, e terá de pensar em arranjos paisagísticos para ele não ser visto. É incerto se viverá ali, na Madeira ou ou no bairro madrileno La Finca. Mas acompanha a obra. Num dia de folga dos treinos, a 8 de junho passado, o próprio foi ver a  futura mansão acompanhado por Georgina Rodríguez, que não resistiu a publicar uma fotografia nas redes sociais – olhando para o infinito, com um pinheiro ao lado.

Casa de Cristiano Ronaldo na Madeira foi assaltada

O suspeito terá aproveitado a abertura da porta da garagem para furtar uma camisola da Juventus, um boné e outras roupas. - Portugal , Sábado.




Aos poucos, a Quinta da Marinha torna-se destino dos craques. Caso de José Fonte, defesa de 36 anos, do Lille, que tenciona viver ali. Por ora, só lá vai nas férias. A moradia branca com mármore cinza dista três rotundas do lote de Cristiano Ronaldo, a 1,5 km. Está a ser remodelada pelo mesmo arquiteto de CR7, Vitor Vitorino, de forma a  enquadrar-se melhor na paisagem.  Na gigantesca propriedade de 800 hectares – equivalente a igual número de campos de futebol – há mais construções de raiz além da que se ergue no lote 65. Neste refúgio de elites, antes exclusivo dos Champalimaud e de umas quantas famílias – Azevedo Gomes, Celestino da Costa, Simões de Almeida, Presas, Pinto Coelho, Trocado, Button, Torres Pereira, Mello –, já muito foi urbanizado desde os finais da década de 30. E continua a ser. Mas mudam-se os donos, de famílias tradicionais para milionários estrangeiros, nacionais estrangeirados (que retornam após uma carreira de sucesso lá fora), ou emergentes (por exemplo, construtores civis, advogados e CEO’s bem-sucedidos).

As mordomias dos ricos
Desde então, nasceram aldeamentos turísticos, condomínios fechados, quatro hotéis (Onyria, Martinhal, Oitavos, Sheraton) e spas. Há espaço de sobra para as modalidades: como o golfe, em dois campos, num total de 70 hectares (Onyria Golfe Resorts e Oitavos Dunes) e com cinco lagos que asseguram a rega; hipismo (no centro hípico com cerca de 170 cavalos e 20 instrutores); ténis e padel (16 courts, oito para cada, no Health And Racket Club); fitness, num ginásio com luz natural; natação e hidroginástica em duas piscinas aquecidas. Tudo isto é pontuado por verde, não só dos jardins privativos, como dos arruamentos preservados pelos condomínios.

Os novos donos da Quinta da Marinha
ver vídeo
A carregar o vídeo ...


Mordomias para ricos, que agora têm de conviver com o ruído das  betoneiras de três empreendimentos em construção: Bloom Marinha, Marinha Garden e Marinha Prime, num total de 154 imóveis, entre moradias e frações de T1 a T4, de 580 mil euros até 3,7 milhões. Uma nuvem de poeira paira sobre a zona, sujando  os terraços e jardins murados. Sendo uma área ventosa, as partículas dissipam-se – o que é positivo em termos de contenção da pandemia.  Os moradores resignam-se, sabem que tudo isto é passageiro.

As casas de vários estilos e tamanhos, a partir de T1, fazem-se valer nos preços. As mais baratas custam meio milhão de euros, as de preço médio 3 milhões e as de topo chegam aos 30 milhões (mansões que, além da piscina e court de ténis, incluem spa, elevador e garrafeira). Em contraponto às mais discretas, tipo casinhas de bonecas, que se perdem na vegetação. Também não faltam mamarrachos de betão que destoam do planeamento original.  "A Quinta da Marinha é uma montra. Como há poucos vizinhos, quando vem um novo sabe-se", diz à SÁBADO Nuno Durão, que tem uma casa rústica num dos aldeamentos mais antigos (T2, ofereceu-a ao filho do meio) e é sócio da imobiliária de luxo Fine & Country.

Avós desportistas
Não se veem locais com máscaras pela pandemia. Têm espaço, passeiam calmamente a pé, a cavalo nas imediações do picadeiro, ou de bicicleta pelas ciclovias e zonas de passeio ao longo dos campos de golfe. Nuno Durão, o filho, a nora e os dois netos circulam por lá em família. Há mais avós desportistas, caso de José Carlos Pinto Coelho, de 73 anos (com seis filhos e 18 netos), que aparenta ter menos 20. "Acordo às 7h30 ou 8h, faço ginástica em casa ou corro 45 minutos até ao Guincho. Depois vou para o escritório no hotel ou tenho reuniões em Lisboa a partir das 11h para evitar o trânsito. É o melhor sítio do mundo para viver", assegura à SÁBADO. Sentado no gabinete com vista para o lago do hotel Onyria – cujas águas paradas são sobrevoadas por gaivotas –, o chairman do grupo hoteleiro garante: "Nado ali de vez em quando." Trabalha a 100 metros de casa e ao final da tarde faz caminhadas de 30 a 45 minutos.

Joga ainda golfe com Humberto Coelho, vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Construído no início da década de 80, o campo do grupo Onyria tem 18 buracos e fica a sudeste da Quinta. José Carlos recorda o episódio do buraco três, com um pinheiro a meio. O jovem arquiteto Campbell, que trabalhava com a sumidade dos campos de golfe, Robert Trent Jones (projetou mais de 500 em todo o Mundo), tentou convencer o proprietário de então, Henrique Champalimaud, a cortar a árvore.

Incomodava no desenho de jogo. Henrique não cedeu. Às tantas, durante o diferendo, Robert Trent Jones voltou-se para o adjunto e disse-lhe: "Vou ensinar-te uma coisa muito importante para a tua vida, que se chama golden rule." Consiste no seguinte: "Who has the gold makes the rule [quem tem o ouro faz a regra, tradução livre]." Palavras que José Carlos retém, numa altura em que a hotelaria sofre com a crise sanitária pela baixa ocupação (no seu caso, a taxa ronda os 40% no pico da época alta).

O hotel tem 198 quartos e foi totalmente remodelado há cinco meses (4 milhões de euros de investimento). Só lhe falta o entra e sai de turistas. O que contrasta com a agitação da empreitada em frente, Bloom Marinha, onde estão a ser construídas 88 moradias em 14 hectares. Cerca de 70% delas já foram vendidas, garante à SÁBADO Patrícia Barão, da imobiliária JLL que opera na zona. Detalhe: entraram no mercado no início de 2019. No final do mesmo ano, foram colocadas à venda as 55 frações de T1 a T4 do empreendimento Marinha Prime, algumas com vista de mar, na zona Sul. Venderam-se 30% das casas. Há ainda oferta na Rua das Codornizes, pelo Marinha Garden (11 moradias T3 e T4, 80% delas disponíveis).

Turismo precisa-se, reitera José Carlos Pinto Coelho: "Enquanto não se ouvir barulho no céu, dos aviões que passam por aqui, é mau sinal."  A médio prazo, tem fé no efeito CR7. "Traz notoriedade e para quem está no negócio ajuda. Temos hotel, aldeamentos, o restaurante Monte Mar, as pessoas gostam de ver as estrelas."

Conversas sobre a Covid-19
Entre os moradores veteranos, aparentemente saudáveis, o novo coronavírus domina as conversas. José Germano de Sousa tem 77 anos e seis netos; reside na zona há um quarto de século numa casa menos imponente do que as novas, de piso e meio, com fachada de tijolo burro. É na biblioteca com sete mil volumes que passa grande parte do tempo, a ler ensaios, medicina, história e romances. Sobre o jardim, com  laranjeiras e pinheiros, destaca à SÁBADO o empenho da mulher:  "É uma exímia jardineira."

Apesar do cenário idílico, o ex-bastonário da Ordem dos Médicos raramente desliga do trabalho. É conhecido por liderar os laboratórios privados de patologia clínica, que tomaram a dianteira no rastreio à Covid-19. Tenta tranquilizar os vizinhos mais chegados. "Conversamos sobre o que vem aí, como é o presente e o futuro", diz. Desconhece casos positivos na área, ainda que lhe telefonem com frequência para saber como atuar face a possíveis contágios. "Como médico, sou ouvido nessa qualidade. Cumpriram religiosamente o confinamento", garante. Em caso de dúvida, fazem o teste no posto Germano de Sousa mais próximo da zona (no Estoril).

A mulher do embaixador Alfredo Duarte Costa fê-lo recentemente. Deu negativo, era uma infeção respiratória. Mas o antigo diplomata, que ali vive há oito anos, não ganhou para o susto. Quando Rifa (britânica de origem iraniana) começou a ter dores no peito e a tossir, o marido levou-a diretamente à clínica de Germano de Sousa no Estoril. Estavam no Algarve, nem passaram por casa, na Quinta da Marinha. Fala inglês com a mulher, por quem se apaixonou há 11 anos numa festa em Atenas. Em simultâneo, conta pelos dedos das mãos os amigos vizinhos. Cinco, no máximo seis. Entre eles está o multimilionário holandês Norman Brenninkmeijer, que gere o C&A, um dos maiores grupos europeus de pronto a vestir. "Conheci o Norman através da Rifa. Ficou amiga da mulher dele, a Arona, quando jogavam golfe", diz.

Moradia para escrever e pintar
Sem pressas, Alfredo Duarte Costa relata os seus rituais desde o início da pandemia. Rifa passou a andar duas horas a pé pelo jardim com piscina, ele uma hora. Almoçam também ali. Nunca falharam um pôr do Sol na caminhada para o Guincho: "Para ver algo belo e ter esperança."  Antes de terminar a carreira diplomática de 37 anos, e que o fez passar por 24 casas, o então embaixador pensou fixar-se na Penha Longa ou na Quinta da Marinha. "A partir dos 60 anos, a pessoa começa a não ter mais paciência para andar com a casa às costas", diz. Em 2009, optou pela última porque é menos isolada e está mais próxima do mar. "Quis ter tudo no piso térreo para não subir escadas. O primeiro piso tem quartos de hóspedes." Mudou-se em 2012, depois de três anos de namoro com Rifa. Então casaram-se. "A arquitetura é muito harmoniosa. Procurava silêncio para dois hobbies: escrever e pintar. Aqui é o sítio ideal." Nos últimos sete meses nem tanto, devido às obras do empreendimento ao lado: estão a fazer 55 apartamentos (Marinha Prime). A poeira entranha-se, diz.

É o preço a pagar pelo desenvolvimento urbanístico, mesmo para quem não o deseja e detesta viver nas cidades – aquela de que Alfredo Duarte Costa menos gostou foi Nova Iorque, precisamente pelo barulho. Na casa de estilo rústico, construída há 36 anos, o dono destaca a biblioteca-museu. Guarda 40 livros por cada uma das 60 prateleiras: 2.400 no total, alguns com dedicatórias assinadas pelo histórico Presidente de Cuba, Fidel Castro. Há fotografias do revolucionário Che Guevara, oferecidas pela viúva e filhas. As imagens de marca do cantor Compay Segundo – chapéu e caixa de charutos – vieram da família. "Como era muito amigo dele, ofereceram-me", conta.

Em setembro de 2017, na fase de promoção do seu livro Encontros que a Memória Guarda – misto de recordações e tributos a ilustres que conheceu enquanto embaixador em nove países, incluindo Cuba, onde esteve de 1999 a 2004 –, Alfredo  recebeu um telefonema inesperado. "Fala Alex Castro." Era o filho de Fidel, fotógrafo, realizador e operador de câmara na televisão cubana. Estava em Lisboa com a companheira, ministra da Cultura de Cuba. "Telefonei à Rifa e disse-lhe: ‘Vamos jantar.’ Mas não disse com quem. Jantámos aqui, neste alpendre. Uma coincidência incrível."

Coincidências há muitas naquela casa, que se tornou "a tal" quando Alfredo viu um livro pousado na mesa junto ao sofá (comprou o imóvel com recheio). Conforme indicava o título As Tentações: um Pintor, Hieronymus Bosch - um Escritor, António Tabucchi (de José´ Luís Porfírio e Nicolas Sapieha), falava sobre o seu amigo escritor italiano. E precisamente numa altura em que o próprio escrevia sobre ele. A ampla sala está cheia de antiguidades e quadros pintados pela avó, o chão é de tijoleira e sobem-se degraus para a mesa de jantar. "Nunca comemos aqui a não ser quando temos visitas. Quis recriar a casa dos meus avós", conta. Caminha para outra divisão, misto de garagem e sala de desporto. Apaixonado por automóveis desde a infância, fala como um miúdo da coleção de capacetes de corridas ali expostos. Destaca um que pertenceu a Ayrton Senna.

O ex-embaixador recorda ainda a passagem pela representação diplomática portuguesa no Congo, de 2004 a 2008. Sendo um país assolado pela guerra civil, Alfredo Duarte Costa chegou a andar com 12 guarda-costas do grupo de operações especiais, um carro blindado e um colete de 22 quilos à prova de bala. Não imaginava que o político Gilbert Ondongo, que em 2009 se tornaria ministro das Finanças no Congo, seria seu vizinho na Quinta da Marinha. Mas ressalva: "Houve sempre uma grande atração de Portugal por parte de congoleses."

Gilbert Ondongo recebera uma casa apalaçada na Rua dos Sobreiros da Marinha, de 4 milhões de euros, que antes pertenceu a um banqueiro estrangeiro. Teriam ajudado no negócio da compra José Veiga, empresário de jogadores e residente na zona, a par do sócio Paulo Santana Lopes. No decorrer da Operação Rota do Atlântico, que visou José Veiga, a Polícia Judiciária (PJ) descobriu um alegado esquema de corrupção de contratos de obras públicas. Envolveria a empresa brasileira Asperbras, o regime congolês e José Veiga como presumível testa de ferro.

Mistério do cofre
No culminar da investigação, em que Manuel Damásio (antigo presidente do Benfica) chegou a ser detido, todos os caminhos foram dar à tal morada. Em fevereiro de 2016, a PJ encontrou 6,9 milhões de euros em notas, guardados em cofres da casa.  Atualmente, a moradia parece ao abandono. O jardim denuncia desleixo, com ervas daninhas e relva seca amarelada pelo sol. O imóvel terá sido arrestado, revela uma fonte à SÁBADO: "Por isso não está à venda, ou não faltariam compradores."

Há mais fortunas africanas na Quinta. Tome-se o exemplo dos terrenos para construção, em nome de Luísa de Fátima Giovetty, companheira de um dos homens mais poderosos de Angola na era de José Eduardo dos Santos. Manuel Vieira Dias (conhecido pela alcunha Kopelipa), general e político angolano apoiava os negócios imobiliários da mulher. Movimentava também largas somas, entre a Suíça e 20 contas bancárias em Portugal. O que levantou suspeitas por alegadamente violar a lei portuguesa de branqueamento de capitais, segundo noticiou a SÁBADO a 11 de janeiro de 2018. Foi então aberto um inquérito-crime, em 2011, no Departamento Central de Investigação e Ação Penal em que o casal teve de revelar às autoridades nacionais o percurso do dinheiro.

Porta sim, porta sim, há câmaras de videovigilância e sensores. As rondas pelos arruamentos são constantes. Em meia hora, a SÁBADO cruzou-se com três carros de seguranças de várias empresas, que controlam as movimentações. Não vá algum intruso enfiar-se num lote, repetindo o sucedido em novembro de 2006. Nesse sábado à tarde, os ladrões esperararam que a dona saísse de casa, na Rua dos Sobreiros. Levaram-lhe uma série de artigos valiosos (joias, telemóveis e eletrodomésticos) no valor de 250 mil euros.

Redomas de luxo irritam alguns moradores, os tradicionais, que mais condenam a ostentação. "É melhor ser roubado do que viver preso, recorrendo a grades chapeadas", diz um antigo residente sob anonimato. Revela a existência de vedações à margem da lei: acima dos 50 centímetros devem ser transparentes. Mas raramente isto acontece. "É uma selvajaria, reveladora do egoísmo", prossegue. E compara os perímetros murados a "campos de concentração". Outro residente corrobora: "Fazem nascer muros, ano após ano, para isolar as habitações e os jardins até aqui a descoberto." Da estrada só são visíveis os telhados e um ou outro pinheiro entre os espaços verdes.

A neblina e o vento agreste não ajudam aos mais sociáveis, lamentam alguns ex-residentes. Assim como a distância do centro de Cascais, das escolas e dos supermercados a 10 minutos dali. Para fazer vida de bairro, ou ir às compras, é preciso levar carro. Os vizinhos mais próximos ficam a 50 metros, mas ninguém deu conta de que Paulo Pimenta, com cerca de 50 anos, passou mal. Era personal trainer. Não bebia, não fumava, passava o dia no ginásio. Extremamente saudável, teve um desfecho dramático: foi encontrado morto na sua casa da Quinta da Marinha a 22 de julho passado (quarta-feira). Estava assim há quatro dias. Vítima de um ataque cardíaco, fulminante, tal como o pai, morreu sozinho. A socialite Lili Caneças, sua amiga, contou o sucedido no Instagram. Não quis falar mais do assunto à SÁBADO por respeito à família.
View this post on Instagram

A post shared by Lili Caneças,Cascais,Portugal (@lilicanecas)



Ainda assim, os defensores do estilo de vida na Quinta da Marinha, que apreciam o contacto com a natureza a meia hora de Lisboa, garantem: "É bom viver aqui. Mas pressupõe gostar deste estilo, se for alguém dado a socialites não é bom porque não há festanças." Em rigor, houve casamentos. Foi numa tenda transparente, montada no lote, que o ex-presidente executivo da Portugal Telecom, Miguel Horta e Costa, casou a filha em 2004. Também teve um cavalo, o Urano, que montava no picadeiro. Mas vendeu-o pouco tempo depois por falta de tempo pelos compromissos profissionais.

Miguel Horta e Costa saiu da Quinta em 2015, porque a casa de arquitetura tradicional com jardim interior e piscina infinita já não se adequava às funções. Na reforma, preferiu ir para outra no Estoril. Quanto a Francisco Pinto Balsemão, chairman do grupo Impresa, mantém-se de pedra e cal na casa contígua ao campo de golfe, onde no início dos anos 1990 dava festas de aniversário. Faz 83 anos a 1 de setembro. Amigos recordam-se de ouvi-lo tocar bateria, com ritmo, sobretudo improvisações de jazz.

Os apelidos da "velha guarda"
A mulher de Francisco Pinto Balsemão, Mercedes, preferia jogos de bridge ao final da tarde. O casal também jogava golfe. Sempre foram respeitados entre as elites, não fosse Mercedes filha de Rita Presas, que tinha lá casa de férias nos anos 50. No pós-25 de Abril, o social-democrata foi dos primeiros a comprar um lote e mudou-se definitivamente para lá.

Por esta altura, já outro histórico do PSD (Álvaro Barreto, falecido em fevereiro passado) conhecia bem a Quinta da Marinha. O filho Paulo, de 52 anos, conta à SÁBADO a ligação emocional à zona: "Vem do lado da minha mãe, que é Simões de Almeida. O meu avô teve 17 filhos [João Simões de Almeida] e construiu lá casa nos anos 60." Da infância, recorda-se do casarão de 30 quartos e de subir às árvores em redor.

À semelhança de Francisco Balsemão, Álvaro Barreto comprou um lote em 1979 e construiu na zona da Guia. Discreta e amarela, a vivenda quase desaparece entre a vegetação. Fica na Rua dos Coelhos, onde vive também a família de José Carlos Pinto Coelho numa casa de traça mais tradicional. Alguma toponímia veio da cabeça deste gestor com formação em Engenharia Mecânica, quando urbanizou a zona em 1989. Sobre o nome da rua onde vive, diz tratar-se de uma "coincidência". E esclarece: "Normalmente, quando se faz um plano de urbanização, a câmara pede ao promotor para dar sugestões. Lembrei-me de dar nomes de ruas parecidos com os apelidos das famílias residentes da velha guarda. Para não ferir suscetibilidades."

Havia sentido comunitário, retoma Paulo Barreto: "Andávamos a pé, não me lembro de alguma vez ter havido assaltos. Era mato." Chegados à adolescência, nos anos 80 e 90, os filhos dos primeiros proprietários passaram para a fase das motas e das bicicletas. Faziam circuitos de cross nuns montes de terra, onde hoje é construído um empreendimento. Domingos Amaral, jornalista, de 52 anos, fala da vida em bando. Era amigo de Paulo Barreto e de mais uns 15 ou 20 da vizinhança. Faziam acampamentos no pinhal; só diziam aos pais: "Vamos acampar." E lá iam. O pai de Domingos, Diogo Freitas do Amaral, entretinha-se no escritório a ouvir música clássica.

Nas Memórias Políticas, Mais 35 Anos de Democracia-Um Percurso Singular (volume III de 1982 a 2017, da Bertrand Editora), o fundador do CDS recorda as reuniões de partido em sua casa, às segundas-feiras, pelas 21h30. "A experiência, para todos inédita, de um grupo de reflexão sobre uma possível candidatura presidencial, durou vários meses. E dela nunca transpirou, nem então nem até hoje, para a comunicação social", lê-se. Após a morte dele, em outubro de 2019, a casa mantém-se na família. "A minha mãe [Maria Roma] ainda vive lá", diz Domingos Amaral.

Histórica quinta dos Freitas do Amaral à venda por €499 mil

Foi na Quinta da Aveleira, em Guimarães, que os pais do ex-líder do CDS se exilaram após o 25 de Abril. A casa chegou a ser invadida por militares. Está no mercado há um ano - Portugal , Sábado.




A densidade populacional da Quinta da Marinha continua baixa, porque os alvarás existentes limitam a capacidade de construção. Há cerca de 400 residentes permanentes, sobretudo a sul (Guia) e ao centro (Oitavos) – as zonas mais urbanizadas. Arruamentos pequenos, curvas, rotundas e lombas amortecem as velocidades. Ainda assim, foi lá que a Porsche apresentou o desportivo de 761 cavalos com baterias de lítio, primeiro elétrico da marca (Taycan) lançado em outubro de 2019. Desde então, já entregou uma dezena destes modelos no bairro de luxo. O relações públicas da Porsche, Nuno Costa, diz à SÁBADO que o público-alvo da marca se concentra na Quinta da Marinha: "Em meados de junho, fizemos uma ação de ensaios de condução, de seis dias, com clientes da zona. Teve partida e chegada no restaurante Porto de Santa Maria, no Guincho, com pontos de carga Porsche para automóveis elétricos."

Naquela estrada em direção ao Cabo da Roca, é difícil escolher entre a dezena de restaurantes com varandas panorâmicas. Come-se marisco, peixe fresco e cozinha de autor. Quatro deles foram até distinguidos com a estrela Michelin 2020: Panorama, Furnas do Guincho, Fortaleza do Guincho, Porto de Santa Maria.

Até chegar aos mais endinheirados, a "cidade-jardim" idealizada por Carlos Montez Champalimaud (médico e empresário), em junho de 1921, passou por várias fases. Foi "faroeste" de elites antes do 25 de Abril, que ali andavam descalças. Em 1976, dividiu-se em quatro pelos filhos herdeiros Champalimaud. O mais velho, o magnata António, ficou com o Cabo Raso (a poente, área protegida, onde não conseguiu construir até hoje). Ao seguinte, Henrique, coube a Guia (a sul, vendeu-a em 1985 a José Carlos Pinto Coelho e a dois sócios deste). Carlos ficou com a zona central, que inclui a dos Oitavos, detida pela sociedade Quinta da Marinha SGPS liderada pelo filho Miguel Champalimaud. Maria Ana, a mais nova, recebeu a parcela do Abano (entre a praia do Guincho e a Malveira da Serra, tem dois aldeamentos). A partir dos anos 90 aumentou o volume de construção. Superada a crise do subprime, de 2008, as transações de compra e venda de casas subiram 20%.

Mil euros para o jardim
Nem a atual pandemia interrompeu os investimentos, somente ficam mais lentas as transações. Brasileiros e europeus lideram a procura. Estrangeiros que lá vivem não discutem preços quando pedem qualidade aos jardineiros. Pagam cerca de 1.000 euros por mês pela manutenção da piscina e jardim, duas a três vezes por semana. Um profissional do ramo diz à SÁBADO que a moda são plantas exóticas (pagas à parte), com destaque para as palmeiras. Dentro de casa, o cuidado é proporcional ao preço das tarefas: até 1.100 euros líquidos de ordenado mensal para empregada interna, segundo os valores indicados à SÁBADO por Catarina Oliveira, gerente da Family First (agência especializada em serviços domésticos).

"A maior parte manteve as empregadas", assegura um proprietário. Nos lares mais formais, é preciso funcionária que domine o protocolo, distribua corretamente a fileira de talheres à mesa, saiba os lugares dos donos, etc. Além de cuidar da roupa e da limpeza da casa. Falar inglês é recomendável.
Veteranos e recém-chegados tentam a coabitação, embora fria, perdendo o espírito de comunidade de outros tempos. Os novos residentes recebem menos em casa, preferem fazer vida no exterior. Enquanto os primeiros sempre socializaram entre si. Jogavam bridge, canasta, organizavam festas de debutantes com trajes de gala e ementas a condizer (consommé de codorniz, pregado, rosbife e bavaroise). Ou tiravam a roupa: bronzeavam-se à beira da piscina do clubhouse Dom Carlos (desde 2015 inserido no hotel Martinhal, de Chitra Stern).

Chitra Stern, de 49 anos, não renega o passado do espaço do clube. "É um sítio mágico. Temos vários hóspedes que o usam para eventos, festas de aniversário. Muitos lembram-se dele dos velhos tempos", diz à SÁBADO. A empresária hoteleira chama à Quinta a Beverly Hills de Portugal. Teve oportunidade de comprar o hotel de 92 quartos a José Carlos Pinto Coelho, em 2015. "A oferta na área tem de ser variada para ser forte", afirma. A sua é destinada a férias em família; até tem a figura de concierge para bebés (espécie de mordomo). Mas sabe que os próximos dois anos serão difíceis para o setor, a ocupação da sua unidade ronda os 10%.

O casal dos hotéis e colégio para elites

O império de Chitra e Roman Stern, em Portugal, vale 350 milhões. O casal de investidores prepara-se para abrir uma escola internacional, junto à RTP. A SÁBADO foi espreitar a obra - Dinheiro , Sábado.




As gerações passam, os veteranos da Quinta desaparecem – e mantêm-se alguns códigos de família. O da descendência de José Carlos Pinto Coelho foi criado há 12 anos: não entram familiares para o grupo Onyria sem trabalhar cinco anos fora. Cinco dos seus seis filhos asseguram a continuidade dos negócios, com um dos gémeos (António, de 41 anos) a mudar-se do Algarve para a Quinta da Marinha de modo a trabalhar no epicentro dos negócios enquanto CEO. O que encontra em redor são contrastes, porque o "old money" cedeu ao "new money", segundo a gíria do meio. Ou seja, as casas dos novos não primam pela sobriedade. Mas José Carlos Pinto Coelho relativiza: "É uma maneira de viver." Depois admite: "São estonteantemente grandes para o número de pessoas que lá vivem." Por fim, ressalva: "A parte de projeto é muito acompanhada pela autarquia. Nas urbanizações é importante a fiscalização às alterações de casas que se fazem aqui dentro. Se saem do projeto original, a Câmara de Cascais deve ter um papel importantíssimo".

Sendo ele um dos maiores dinamizadores de urbanismo na zona, desde 1989, quando comprou aos dois sócios a parte da Guia, acredita, porém, que pouco vai mudar na Quinta da Marinha: "Dentro de 20 anos vejo algo muito próximo do que está agora, porque não é possível construir mais do que foi autorizado."

    últimas
  • Marta Temido admite encerramento das escolas
    Marta Temido admite encerramento das escolas
    20.01.2021 23:24
  • Sondagem dá vitória a Marcelo na 1.ª volta e Ana Gomes no 2.º lugar
    Sondagem dá vitória a Marcelo na 1.ª volta e Ana Gomes no 2.º lugar
    20.01.2021 22:11
  • Sporting de Braga vence o Benfica e está na final
    Sporting de Braga vence o Benfica e está na final
    20.01.2021 21:52
  • Presidente da Câmara de Pedrógão Grande acusado de 11 crimes
    Presidente da Câmara de Pedrógão Grande acusado de 11 crimes
    20.01.2021 20:32
  • Católica suspende aulas presenciais no segundo semestre
    Católica suspende aulas presenciais no segundo semestre
    20.01.2021 19:19
  • Investigador diz que Portugal já terá 20 mil casos da variante inglesa
    Investigador diz que Portugal já terá 20 mil casos da variante inglesa
    20.01.2021 19:14
Saber mais
  • Temas
  • Adicionar alertas
  • Quinta da Marinha
  • Cascais
  • Imobiliário
  • luxo
  • condomínios
  • Cristiano Ronaldo
  • Golf
  • milionários
Seleccione as palavras-chave em baixo para receber alertas por mail e na App da Sabado
  • Quinta da Marinha
  • Cascais
  • Imobiliário
  • luxo
  • condomínios
  • Cristiano Ronaldo
  • Golf
  • milionários
Quem são os novos donos da Quinta da Marinha?

Quem são os novos donos da Quinta da Marinha?

Partilhar

Para poder adicionar esta notícia deverá efectuar login.

Caso não esteja registado no site da SÁBADO, efectue o seu registo gratuito.

Enviar por email

Enviar
patrocinados
pub

Melhor Destino Europeu 2021: cinco razões para votar nesta cidade portuguesa

pub

Saiba onde comprar deliciosos produtos minhotos sem sair de casa

pub

Oito receitas deliciosas para aproveitar as sobras das festas

pub

Oito sugestões de Natal de última hora a não perder

Subscrever newsletter

newsletter Geral Tudo o que precisa de saber todos os dias. Um resumo de notícias, no seu email.
Próximo artigo Covid-19: preocupações a ter quando usa uma casa de banho pública
Mais notícias deVida
Mia Couto testa positivo e apela ao cumprimento de medidas de prevenção

Mia Couto testa positivo e apela ao cumprimento de medidas de prevenção

20.01.2021 18:54 por Lusa
Onde comprar vinhos baratos online?

Onde comprar vinhos baratos online?

20.01.2021 10:52 por Rita Bertrand
Quebrar o Silêncio ajuda mais de 300 homens vítimas de abusos sexuais em quatro anos

Quebrar o Silêncio ajuda mais de 300 homens vítimas de abusos sexuais em quatro anos

19.01.2021 08:57 por Lusa
Vem aí a pior vaga da pandemia

Vem aí a pior vaga da pandemia

18.01.2021 19:57 por Vanda Marques
Deseja mostrar notificações
CANCELAR Continuar
Subscrever notificações
  • Portugal
  • Mundo
  • Dinheiro
  • Vida
  • Ciência & Saúde
  • Opinião
  • Cronistas
  • Convidados
  • Criada Malcriada
  • Bastidores
  • Desporto
  • Social
  • Vídeo
  • Reportagem
  • Social
  • Política
  • Sociedade
  • Mundo
  • Desporto
  • Dinheiro
  • Artes
  • Televisão
  • Insólito
  • Visto no YouTube
  • Vox Pop
  • Fotografias
  • Sociedade
  • Saúde
  • Dinheiro
  • Social
  • 360º (1)
  • Alimentação
  • Foi notícia esta semana
  • Moda
  • Mundo
  • Desporto
  • Artes
  • Insólito
  • Animais
  • Política
  • Fotos do Dia
  • C-Studio
  • Blog Unibanco
  • AL com Tranquilidade
  • DS 3 Crossback
  • Especiais C-Studio
  • Natives
  • Infografias
  • Search
  • Interactivas
  • Política
  • Sociedade
  • Mundo
  • Desporto
  • Dinheiro
  • TV
  • Ficha Técnica
  • Lei da Transparência
  • Estatuto editorial
  • Contactos
  • A mensagem Nónio
  • Publicidade
  • Facebook
  • Twitter
  • rss

© Copyright SÁBADO
Todos os direitos reservados.

Marketing Automation certified by E-GOI

Copyright © 2021. Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media S.A.
Consulte a Política de Privacidade Cofina.