Vivian Maier imortalizou a vida urbana com a sua Rolleiflex durante quatro décadas, mas a sua obra só foi descoberta dois anos antes de morrer. Chega a Cascais a 16 de janeiro.
Pioneira da fotografia de rua pela primeira vez em Portugal
Trabalhava como ama de crianças, mas nas horas vagas era dominada pela paixão de captar em fotografia a vida das ruas de Nova Iorque, onde nasceu e morou a maior parte da vida, mas também de Los Angeles, Chicago (onde morreu, em 2009) e de urbes distantes, de Manila a Banguecoque ou Pequim, onde fez férias.
Falava com as pessoas, gravava em áudio e vídeo pequenas entrevistas com elas e fotografava-as com uma Rolleiflex – ao todo, juntou mais de 120 mil fotografias, captadas entre os anos 1940 e o século XXI, além de filmes em Super 8 e 16mm.
Pela primeira vez em Portugal, o Centro Cultural de Cascais recebe, a partir de 16 de janeiro, uma seleção deste colossal trabalho da artista norte-americana, que viveu de 1926 a 2009, mantendo a sua arte em segredo até 2007 por John Maloof. Era então agente imobiliário e, em trabalho, descobriu o espólio. Acabaria por fazer um documentário sobre Vivian Maier, a pioneira da fotografia de rua, que seria nomeado para os Óscares de 2015.
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