A ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamentou hoje a morte do músico e produtor José Mário Branco, dizendo que "resistir, em Portugal, terá sempre um disco [seu] como banda sonora".
Numa mensagem publicada na conta oficial do ministério, na rede social Twitter, José Mário Branco é lembrado como um "nome maior da música portuguesa" e uma "voz de luta e de intervenção".
<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Ministra da <a href="https://twitter.com/hashtag/Cultura?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#Cultura</a> lamenta profundamente a morte de José Mário Branco, nome maior da <a href="https://twitter.com/hashtag/m%C3%BAsica?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#música</a> portuguesa. Voz de luta e de intervenção, o seu legado é intemporal e é património coletivo. Resistir, em <a href="https://twitter.com/hashtag/Portugal?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#Portugal</a>, terá sempre um disco de José Mário Branco como banda sonora.</p>— Cultura PT (@cultura_pt) <a href="https://twitter.com/cultura_pt/status/1196746246540681216?ref_src=twsrc%5Etfw">November 19, 2019</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
"[A] Ministra da Cultura lamenta profundamente a morte de José Mário Branco, nome maior da música portuguesa. Voz de luta e de intervenção, o seu legado é intemporal e é património coletivo", acrescentou, na mesma mensagem.
Nascido no Porto, em maio de 1942, José Mário Branco é considerado um dos mais importantes autores e renovadores da música portuguesa, a partir do final dos anos de 1960 e em particular dos anos que rodearam a Revolução de Abril de 1974, cujo trabalho se estende também ao cinema, ao teatro e à ação cultural.
Foi fundador do Grupo de Ação Cultural (GAC), fez parte da companhia de teatro A Comuna, fundou o Teatro do Mundo, a União Portuguesa de Artistas e Variedades e colaborou na produção musical para outros artistas, nomeadamente Camané, Amélia Muge, Samuel e Nathalie.
Em 2018, José Mário Branco cumpriu meio século de carreira, tendo editado um duplo álbum com inéditos e raridades, gravados entre 1967 e 1999. A edição sucede à reedição, no ano anterior, de sete álbuns de originais e um ao vivo, de um período que vai de 1971 e 2004.
No ano passado, aquando da homenagem que lhe foi prestada no âmbito da Feira do Livro do Porto, José Mário Branco afirmou: "O que a gente faz é uma gota no oceano do grande caminho da Humanidade".
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