O presidente da Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica, Pedro Souto, foi diagnosticado há três anos com a mesma doença que o físico Stephen Hawking sofria. Vive um dia de cada vez como se fosse o primeiro.
Esclerose Lateral Amiotrófica: “Todos temos esperança de sermos um Stephen Hawking”
Pedro Souto, presidente da Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica (APELA), não ficou surpreendido com a notícia da morte do físico britânico, Stephen Hawking. "Não foi com surpresa, porque nos últimos tempos via-se que ele não estava bem", diz à SÁBADO.
O consultor informático, de 42 anos, foi diagnosticado em 2015 quando começou a deixar de ter força na perna direita. Um ano depois já não conseguia andar. Os médicos deram-lhe um prognóstico de dois a cinco anos de sobrevida – em 1963, os médicos deram apenas dois anos de vida a Stephen Hawking. O físico, diagnosticado com um tipo de Esclerose Lateral Amiotrófica com progressão lenta, desafiou todos os prognósticos e viveu mais 55 anos.
"Todos temos esperança de sermos um Stephen Hawking. Alguém que conseguiu viver com a doença durante 55 anos é sempre algo esperançoso", admite Pedro Souto. "Mas cada caso é um caso. Em Portugal, temos pessoas que vivem com a doença há 17 e 20 anos, mas também há quem morre ao fim de 6 meses de ser diagnosticado."
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