A sociedade Parparticipadas, que herdou posições do BPN em empresas, não chegou a acordo para a venda da participação no BPN Brasil ao BIC. O Banco Central do Brasil não deu autorização. Não haverá indemnização estatal
O Estado não conseguiu vender o banco do BPN no Brasil. O Banco Central do Brasil não deu autorização para a operação que determinava a saída do Estado português daquele banco e que o levava para o BIC Angola.
"A Parparticipadas SGPS, S.A. informa sobre a não concretização da venda acordada de 96,78% do capital social da Sociedade BPN Participações Brasil Ltda. (sociedade holding que detém uma participação de 99,99% no BPN Brasil Banco Múltiplo S.A.), por não ter sido obtida a respetiva autorização por parte do Banco Central do Brasil", assinala a empresa em comunicadoà Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Este tinha sido um dos primeiros acordos a que a Parparticipadas havia chegado para se libertar de participações herdadas do BPN. Foi a 27 de Setembro de 2013. O banco sediado em São Paulo iria para o angolano Banco BIC (ou para os seus accionistas, entre os quais Isabel dos Santos) por praticamente 37 milhões de reais, perto de 8,4 milhões de euros ao câmbio actual.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.