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Aprender com o mundo
A subida dos juros das obrigações alemãs e norte-americanas continua a contagiar os mercados accionistas, que estão também a ser penalizados pelos resultados desfavoráveis do Deutsche Bank e Alphabet. O petróleo está em alta e a Bitcoin volta a afundar.
Por Nuno Carregueiro - Jornal de Negócios
<strong>Os mercados em números</strong><br/> PSI-20 cede 0,34% para 5.587,75 pontos<br/> Stoxx 600 0,51% para 391,5 pontos<br/> Nikkei desceu 0,9% para 23.274,53 pontos<br/> Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 1,4 pontos base para 1,962%<br/> Euro estável nos 1,2513 dólares<br/> Petróleo em Londres ganha 0,39% para 69,92 dólares <br/> <br/><strong>Resultados deixam bolsas no vermelho</strong> <br/> As bolsas europeias estão a descer pela quinta sessão consecutiva, o que corresponde à série de quedas mais prolongada desde Novembro. As acções continuam a ser penalizadas pela alta dos juros das obrigações e também pelos resultados desfavoráveis apresentados por diversas cotadas. É o caso da Alphabet, dona da Google, que apresentou lucros abaixo do esperado, e também da Apple, que apresentou estimativas de receitas que decepcionaram os investidores. Já hoje, na Europa, as notícias também negativas, já que as acções do Deutsche Bank afundam mais de 6% depois do banco alemão ter apresentado resultados que ficaram abaixo do esperado.<br/> O Stox600 cai 0,51% para 391,5 pontos, depois de também nas praças asiáticas a sessão ter sido de sinal negativo. O MSCI Asia Pacific recuou 0,4% e prepara-se para fechar a semana com o pior desempenho desde 2016.<br/> Em Lisboa o PSI-20 acompanha este sentimento negativo, com uma queda de 0,34% para 5.587,75 pontos, naquela que também é a quinta sessão consecutiva de perdas. O índice português está a ser pressionado sobretudo pelo Banco Comercial Português, que desce 1,13% para 30,67 cêntimos, depois desta manhã o Bank Millennium, banco polaco participado em 50,1% pelo BCP, ter comunicado ao mercado que obteve lucros de 681 milhões de zlotys (160 milhões de euros) em 2017.<br/> <br/><strong>Juros da dívida em máximos</strong><br/> No mercado de obrigações persiste o sentimento negativo, com as "yields" da Alemanha e dos Estados Unidos a renovarem máximos perante os receios de que a subida da inflação obrigue os bancos centrais a adoptar uma política monetária mais restritiva.<br/> O Banco Central Europeu tem dado sinais de que o programa de compra de activos pode terminar já em Setembro, o que tem tido impacto mais acentuado na dívida alemã. A "yield" das bunds a 10 anos sobe 1,8 pontos base para 0,738%, o que corresponde ao nível mais elevado desde Setembro de 2015. Nos Estados Unidos o juro dos títulos de dívida soberana a 10 anos está nos 2,79%, um máximo desde 2014, sendo que os analistas adiantam que o "bear market" nas obrigações será atingido quando a "yield" das treasuries superar os 3%.<br/> Na dívida portuguesa a "yield" das obrigações do Tesouro a 10 anos avança 1,4 pontos base para 1,962%, sendo que o spread face às bunds segue estável nos 122,4 pontos base.<br/><strong>Euro acima dos 1,25 dólares</strong><br/> O euro segue estável face à moeda norte-americana, negociando acima dos 1,25 dólares e por isso muito perto de máximos de Dezembro de 2014. O mercado cambial será hoje condicionado pela divulgação da taxa de desemprego nos EUA, que deverá ter permanecido em mínimos de quase 17 anos, nos 4,1%, em Janeiro. A maior economia do mundo deverá dar sinais de que o mercado laboral continua a recuperar, com o número de novos postos de trabalho a aumentar no primeiro mês do ano.<br/> <br/><strong>Petróleo em Londres nos 70 dólares</strong><br/> O petróleo volta a negociar em alta neste final de semana, sustentado pelas previsões dos analistas que apontam para a alta da cotação da matéria-prima. O WTI em Nova Iorque soma 0,61% para 66,20 dólares e o Brent em Londres ganha 0,39% para 69,92 dólares.<br/> <br/> O Goldman Sachs vê a cotação do Brent nos 75 dólares no espaço de três meses e nos 82,50 dólares em seis meses, bem acima dos 62 dólares estimados anteriormente. "O reequilíbrio do mercado petrolífero deverá ser alcançado seis meses mais depressa do que esperávamos anteriormente", explica o Goldman Sachs, que diz que as condições para investir nas matérias-primas são as mais favoráveis desde 2008.<br/> <br/><strong>Bitcoin abaixo dos 9 mil dólares</strong><br/> As moedas digitais prosseguem o movimento de forte correcção, com a bitcoin a afundar 3,4% para 8.690 dólares, bem distante do máximo histórico de 19.666 que atingiu em Dezembro. A criptomoeda está a ser penalizada pela decisão do Facebook em banir a publicidade às criptomoedas, bem como à crescente pressão dos reguladores sobre a actividade das bolsas que transaccionam estes activos. <br/>
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