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Denário e outras nove moedas furtadas do Santuário da Senhora da Piedade, Alijó, iam ser leiloadas em Espanha.
Por Correio da Manhã
São peças do nosso património, de valor incalculável, que regressam a casa depois de um bom trabalho de cooperação com as autoridades espanholas".
As palavras são de Baptista Romão, diretor da Polícia Judiciária do Porto, cuja brigada de investigação dos crimes de furto e falsificação de obras de arte recuperou, num leilão em Espanha, dez moedas romanas, furtadas em 1985 do Santuário da Senhora da Piedade, em Sanfins do Douro, Alijó, e vendidas, naquele ano, na cidade espanhola de Vitória.
Uma delas, um denário do ano 68 ou 69 d.C., vale "largos milhares de euros, de acordo com especialistas", e tinha um preço base de licitação de sete mil euros.
Esta moeda foi reconhecida, em outubro de 2016, por Rui Centeno, presidente da Sociedade Portuguesa de Numismática, que contactou a PJ. "Em cooperação com o Corpo Nacional de Polícia [Espanha], foi identificada a pessoa que tinha a moeda - não se apurou que tivesse conhecimento da proveniência ilícita -, que entregou voluntariamente as moedas", contou ao CM Baptista Romão.
O denário terá sido cunhado no período das guerras civis, no tempo do imperador Galba.
As dez moedas agora recuperadas faziam parte de um achado arqueológico de 63 moedas, encontrado em 1958 num pote de barro, durante as obras de ampliação do santuário, em Alijó.
Foram esta segunda-feira entregues à Direção Regional de Cultura do Norte e vão ser acolhidas no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga.
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