
Angola despede-se de 'Zedu', o "bom patriota" que fez a paz
O funeral fica marcado pela ausência dos três filhos mais velhos de José Eduardo dos Santos.
O funeral fica marcado pela ausência dos três filhos mais velhos de José Eduardo dos Santos.
Na tradição africana o tempo de luto é "um tempo de reflexão e reconciliação", apontam os filhos.
Chegou à presidência de Angola como uma solução de transição. Ficou por lá 38 anos e construiu uma forte teia de poder marcada pela corrupção. Cultivou a discrição mas os seus últimos dias de vida foram mediaticamente ruidosos com as fortes acusações das filhas a João Lourenço, atual chefe de Estado.
O objetivo é criar condições para acolher os restos mortais num panteão. Família teve garantias de segurança.
A entrevista de Zenu dos Santos, que se diz perseguido desde que o pai autocrata deixou o poder em Angola, é apenas para sorrir. Zenu foi colocado a mandar num fundo estatal que geria 5 mil milhões de dólares. Depois, foi preso.
Os advogados de defesa dos quatro réus anunciaram a intenção de interpor recurso das penas aplicadas junto do Plenário, a instância superior do Tribunal Supremo.
Em causa estão crimes de burla por defraudação, peculato e tráfico de influências no processo "500 milhões".
Carta de ex-Presidente de Angola levantou dúvidas ao Ministério Público. José Eduardo dos Santos disse ter autorizado transferência dos 500 milhões de dólares.
Questões foram requeridas pelo Tribunal Supremo no âmbito do julgamento da suposta transferência irregular de 500 milhões de dólares, no qual é arguido o filho Zenu.
José Filomeno dos Santos, antigo presidente do Fundo Soberano de Angola e filho do ex-presidente angolano, está acusado de peculato e branqueamento de capitais.
"A equipa que governa, é a mesma equipa que governou com dos Santos", aponta Adalberto da Costa Júnior.
O filho do ex-presidente angolano acusado dos crimes de peculato e branqueamento de capitais prescindiu dos serviços da sociedade de advogados que o representava.
José Filomeno dos Santos, filho do ex-Presidente da República de Angola estava detido sob a acusação de má gestão do Fundo Soberano de Angola, que dirigiu entre 2012 e 2018.
Não são adiantadas as razões da exoneração de Miguel Damião Gago, nomeado por decreto a 12 de janeiro de 2018, nem o nome de um futuro substituto.
Não são adiantadas as razões da exoneração de Miguel Damião Gago.
Banco português foi uma das instituições que alertou para o dinheiro desviado por Zenu.