Sr. Jerónimo, derrube lá esse muro!

Os anos da “geringonça” já deveriam ter sido mais do que suficientes para o PCP perceber que o seu papel é ao lado dos mais fracos e mais desfavorecidos, que neste momento são os ucranianos. Por muito que doa aos comunistas, atualmente o inimigo é a Rússia.

“Fiz a cama na encruzilhada”

Uma das promessas de campanha de André Ventura era fazer “tremer o sistema”. E já está cumprida, com a indicação de Diogo Pacheco de Amorim para vice do parlamento. É confrangedor ver como a esquerda cai nas armadilhas do Chega.

A síndrome portuguesa

Tal como, ao fim de uma hora de filme, nos afeiçoamos ao vilão, nos últimos anos também tudo foi permitido a António Costa. Na história recente, nunca um primeiro-ministro governou com tão pouco escrutínio. Resultado: maioria absoluta.

Virar qual página?

O Presidente pediu um “virar de página”. O País cumpriu: o governo pediu um parecer sobre o voto, Costa quis falar de corrupção, em Tancos não se passou nada de relevante e os tribunais aceitam Bolonha, desde que não se aplique aos magistrados.

“Louco para não dar em louco”

O Presidente da República acha que o ano que terminou foi “muito estranho”. Isto é porque Marcelo Rebelo de Sousa ainda não viu o que está quase a começar e que, apesar da sua genuína preocupação, nos vai levar a todos à loucura.

Crise política ou paz podre?

A campanha eleitoral para as legislativas de 30 de janeiro é demasiado importante para ser deixada só nas mãos do partidos. O Presidente da República deve exigir clareza nos programas e cartas na mesa sobre as escolhas de cada um.

Ivo Rosa e Rendeiro entram num bar

Ivo Rosa está a caminho de ser declarado santo padroeiro dos pecadores de colarinho branco. Um deles, João Rendeiro, como não caiu na capela do santo, não teve outro remédio senão fugir e procurar um milagre algures no planeta.

O inimigo interno

O dique criado e mantido por Paulo Portas que durante anos travou o renascimento e crescimento da extrema-direita rebentou. As autárquicas serão a confirmação desse facto. Na noite de 26 de setembro, o melhor é contenção nos festejos.

Os meninos Tonecas de António Costa

A ficção dos preferidos de António Costa foi um momento brilhante. O PS arrastou toda a gente para uma novela interna ao mesmo tempo que anunciava a cura para todos os males da República, só faltando mesmo meter a Covid-19: a bazuca.

O homem que não quer ser PM

Rui Rio parou no tempo, em dezembro de 2001, quando ganhou a Câmara do Porto a Fernando Gomes. Já passaram 20 anos, mas o líder do PSD ainda não percebeu que o País mudou. Hoje, não há líder da oposição. Há, isso sim, um primeiro-ministro que joga sozinho.

Welcome to bandalheira

Quando convidamos um casal com filhos para passar lá por casa e o puto deles nos parte o comando da TV, dizemos que “está tudo bem”. Se for o nosso, leva um raspanete e, talvez, uma bofetada. No fundo, foi isto o que se passou na final da Champions.

Salvo o devido respeito

A liberdade de expressão tem sido capturada ao sabor das conveniências conjunturais. É crime um deputado chamar “bandidos” a um grupo de cidadãos, mas é aceitável um polícia apelidar o mesmo deputado de “aberração”.

O calote de colarinho branco

Em 2012, um homem foi condenado por ter exposto publicamente um caloteiro. Mais do que a dívida, o tribunal valorou a “dignidade da pessoa humana”. Os grandes devedores do Novo Banco têm caminho aberto para apresentar queixas.

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