
Pedrógão Grande: Autarca de freguesia diz que novo incêndio "será pior" do que em 2017 @Model.HTag>
"Até à data não se fez foi nada, se houver um incêndio vai ser pior do que o outro", avisa o presidente da junta de freguesia de Vila Facaia.
"Até à data não se fez foi nada, se houver um incêndio vai ser pior do que o outro", avisa o presidente da junta de freguesia de Vila Facaia.
Na Adega, nenhuma casa de primeira habitação ardeu e ninguém morreu na aldeia quando lá passou o fogo, contam os habitantes.
Perto de 30 cidadãos estrangeiros encontram-se sob quarentena, no concelho de Pedrógão Grande, por terem tido contactos com uma rapariga infectada pelo novo coronavírus.
Responsáveis da Autoridade Nacional de Proteção Civil não vão ser julgados pelos incêndios de 17 de junho de 2017.
Dois anos depois dos violentos incêndios, que mataram 66 pessoas, a floresta renasce de forma desordenada, 12 pessoas estão acusadas por 694 crimes e há muitas suspeitas sobre a reconstrução.
Deputados e populares questionaram a autarquia devido às acusações, em Vila Facaia.
Na segunda-feira, os deputados do grupo parlamentar do PSD questionaram o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, sobre o encerramento do Centro de Dia.
Quatro arguidos terão prestado falsas declarações para beneficiarem da reconstrução de casas de segunda habitação.
A informação foi revelada no site do Ministério Público do DIAP de Coimbra. Em causa estarão irregularidades relacionadas com a reconstrução e reabilitação dos imóveis afectados pelos incêndios que afectaram o concelho em 2017.
O novo plano será apreciado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, "que se pronunciará formalmente sobre o mesma com parecer vinculativo".
Carrinhas deveriam "circular pelos municípios e estarem presentes" neste concelho "durante sete semanas".
Casal recebeu chaves da casa recuperada
Valdemar Alves nega que tenha havido desvio para casas não prioritárias.
"Não temos dúvidas. Há documentação", esclareceu o presidente da Câmara de Pedrógão Grande.
A Comissão de Coordenação Regional do Centro (CRRR) admite que é possível que casas que não foram danificadas pelos fogos tenham sido recuperadas.
"Há um problema desproporcional entre o litoral e o interior e só uma razão para isso: esquecemo-nos do interior do país", defendeu social-democrata.