A Conferência Episcopal Portuguesa recomendou dar a hóstia na mão, mas nem todos os fiéis seguem esse conselho. De acordo com um sacerdote, tem havido "reações muito desagradáveis e feias de quem diz que prefere não comungar a receber o Corpo de Cristo na mão".

Com mais de 400 mortes, Itália é um país a tentar conter os avanços do coronavírus. Onde antes se viam turistas, não se vê ninguém.

O Papa Francisco rezou, este domingo, pela primeira vez a tradicional oração dominical através de vídeo conferência, mas disse estar "perto" dos infetados com o novo coronavírus e dos seus cuidadores. O pontífice reconheceu ser "um pouco estranha" a oração feita hoje de "uma gaiola da sua biblioteca" privada, em vez da tradicional missa celebrada da varanda do Palácio Apostólico, no Vaticano. "Mas vejo-vos, estou perto de vós", afirmou.

Decisão surge devido ao novo coronavírus e para impedir grandes concentrações de pessoas. Até ao momento foi detetado um caso de infeção no Vaticano.

Santa Sé suspendeu também todas as atividades no estrangeiro, após ter sido registado o primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus no Estado do Vaticano.

Segundo o porta-voz do Vaticano Matteo Bruni a descoberta foi feita na quinta-feira.

Consulta da documentação pode esclarecer o silêncio do Papa Pio XII acusado durante as últimas décadas de não ter levantado a voz contra o nazismo durante a II Guerra Mundial.

Já no sábado o pontífice tinha cancelado os compromissos públicos oficiais, pelo terceiro dia consecutivo, devido a uma "ligeira indisposição".

O chefe da Igreja Católica nunca cancelou tantas audiências oficiais e eventos durante os sete anos que já leva o seu pontificado.

Arquivos que conservam a documentação do Papa Pio XII, entre 1939 e 1958, vão ser desclassificados. Papa é acusado de não ter levantado a voz contra o nazismo. "A Igreja não tem medo da História", diz o Papa Francisco.