Licença foi criada em 2020 e dá dez dias a vítimas para poderem mudar de casa e reestruturar a vida familiar.
Foram também registadas 27 tentativas de assassínios, sendo que a UMAR considera que 23 delas foram tentativas de femicídios em contexto de relações de intimidade.
Anúncio de emprego de empresa de comunicação foi acusado de ser sexista. A empresa eliminou a publicação: "se foi infeliz só tenho a lamentar", diz à SÁBADO.
Face aos números, a PSP diz constatar ter havido um decréscimo de cerca de 5% das denúncias, em comparação com o ano de 2019, anos em que registou 2.100 denúncias.
Campanha tem a parceria do cantor AGIR e de influenciadores digitais, para esclarecer comportamentos e divulgar linhas de apoio.
Procuraram abrigo das agressões por parte dos companheiros 34 imigrantes. Associação Mulher Século XXI recebeu pedidos de ajuda de 15 vítimas em 2019.
Desde 2004, quando a UMAR começou a fazer este levantamento de dados através de notícias da comunicação social e respetiva análise, já foram mortas 564 mulheres, além de terem sido registadas 663 tentativas de homicídio.
União de Mulheres Alternativa e Resposta responsabiliza as autoridades prisionais nos atrasos no fornecimento de refeições e isolamentos de 22 horas nas celas, em clara violação dos direitos.
Os autores, quase todos homens, matam as vítimas, quase todas mulheres, sobretudo à noite, em casa e com arma branca ou de fogo. Um terço dos assassinos suicidou-se após o crime.
Foram ainda registadas 29 tentativas de femicídio nas relações de intimidade desde janeiro de 2020, anunciou o Observatório das Mulheres Assassinadas.
Estudos demonstram que "as crianças que assistem a episódios de violência na família, e que vivenciam ambientes violentos no seu dia a dia, desenvolvem várias patologias, físicas e psíquicas", o que afeta o seu desenvolvimento.
"Legislação do momento, do impulso" pode acabar "por tornar menos operacional a lei", alerta João Lázaro.
Pelo menos 30 mulheres foram assassinadas em Portugal no contexto de violência doméstica em 2019. Morreram também sete homens e uma criança.
A proposta prevê a afetação de mais 28 habitações transitórias para "apoiar o processo de autonomização de vítimas de violência doméstica".
Inquérito revela que para mais de 60% dos alunos o "piropo", crime em Portugal desde 2015, não constitui violência sexual.
Maioria dos inquiridos afirmou já ter sido vítima de assédio sexual mas 89% nunca contaram ou reportaram assédios ou abusos.
