Diretor executivo da OMS acredita no fim das mortes e dos internamentos até ao final do ano, mas doença ainda estará em circulação.
A recente missão de especialistas na China "não encontrou todas as respostas, mas forneceu informações importantes" que "aproximam do conhecimento da origem do vírus", diz diretor da OMS.
"Leva tempo para fabricar" as doses necessárias de vacinas, lembrou a cientista chefe da OMS, Soumya Swaninatha.
Na semana passada a visita foi anulada à última hora por falta das autorizações necessárias, tendo agora as autoridades chinesas dado luz verde.
Tedros Ghebreyesus avisa que o "nacionalismo das vacinas" contra a covid-19 prejudica todos e é "autodestrutivo", e lembrou que países pobres ainda estão sem vacinas.
Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde apontou as vacinas já aprovadas e as restantes candidatas em avaliação como "a grande esperança para virar o curso da pandemia".
Organização Mundial da Saúde lembra que a maioria das novas variantes tem "pouco efeito" no comportamento da doença e que vão continuar a surgir variantes do novo coronavírus.
Diretor do Instituto de Bioquímica da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa disse que, "provavelmente, só se notará se a vacina está a ter efeito sobre os grandes números da pandemia no próximo inverno" e que "seria imprudente se as pessoas deixassem de tomar medidas cautelares de um dia para o outro".
Projeto Covax, criado para garantir a acesso às vacinas a países de baixo e médio rendimento, terá dois milhões de doses para atribuir só no primeiro trimestre de 2021.
Organização Mundial de Saúde alerta para a época festiva de dezembro, comum a "muitas culturas e países". "A pandemia mudará como se celebra, mas não significa que não se possa celebrar". Ainda assim será de evitar viagens e a quadra deve ser celebrada dentro de cada agregado familiar.
Biden foi declarado o 46.º presidente dos EUA este sábado e no seu discurso voltou a falar da necessidade de união no país. "Quero ser um presidente que não divide, mas que une."
Secretário-geral da organização frisou que deixar o vírus sem controlo "significaria infeções desnecessárias, sofrimento desnecessário e mortes desnecessárias".
Objetivo da COVAX é conseguir produzir e distribuir dois mil milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus antes do final de 2021.
OMS considera que vacina possa estar pronta até ao fim de 2020. Mas há constrangimentos da segurança à logística que devem começar a ser resolvidos.
"A morte dos nossos idosos é uma bancarrota moral", afirmou Tedros Ghebreyesus, enfatizando que "aceitar que a morte dos idosos não é tão importante é a maior baixeza moral".
Há "uma grande distância" entre o que a OMS estabeleceu como meta para o programa de aceleração de produção de vacinas e a quantidade de dinheiro que está alocada, afirmou Tedros Ghebreyesus.
