
Feijóo falha segunda votação para formar governo. Segue-se Sánchez
Congresso não deu a maioria simples ao líder do PP de que este precisava. Rei deve convidar PSOE a tentar investidura.
Congresso não deu a maioria simples ao líder do PP de que este precisava. Rei deve convidar PSOE a tentar investidura.
Foi recentemente divulgado o relatório síntese da atividade do Ministério Público relativo ao ano de 2022, e, mais uma vez, dele se extraem dados relevantes que contradizem, em diversos aspetos, o que, por vezes, se afirma como uma realidade indiscutível.
Antes do Mundial, as jogadoras já tinham pedido a demissão de Jorge Vilda por afetar "significativamente o seu estado emocional e a sua saúde".
Pedro Sanchéz diz que ato de Luís Rubiales é a prova de que Espanha "tem um longo caminho a percorrer a nível de igualdade e respeito". Líder do PP classificou o momento como "constrangedor" e dirigente do Sumar fala em "assédio e agressão".
Dentro do Partido Popular não se acredita que Alberto Núñez Feijóo chegue à presidência do governo de Espanha, e apela-se a uma oposição dura e afastada do Vox.
Junts per Catalunya acederam a um acordo de princípio, um passo importante para viabilizar a formação de um novo governo.
Rei de Espanha convocará partidos no dia 17 de agosto para perceber se existe um governo viável.
No caso das polémicas sobre o Ministério Público e o papel da magistratura, pode dizer-se que não há sistemas de justiça perfeitos, mas que se podem criar modelos menos maus. E aperfeiçoáveis.
Uma realidade em Espanha, como em Portugal, é que sem maioria absoluta não vale a pena ser o maior partido. Não é que não se faça tudo para chegar lá, votos, alianças, promiscuidades, é que sem maioria absoluta os partidos “perdedores” aliam-se para impedirem o outro lado de governar.
A atribuição de tamanha importância às eleições em Espanha parece estar não no ato em si, mas antes na ambição que alguns parecem ter em Portugal de fazer uma transposição desses resultados, ou pelo menos deles retirar conclusões, para a realidade política nacional.
Feijóo não conseguiu dissipar a nível nacional o espectro de um governo conservador com a extrema-direita poder vir a enveredar por políticas centralistas e retrógradas em matéria de direitos sociais. A análise de João Carlos Barradas.
A sua newsletter de segunda-feira
Tanto Alberto Núñez Feijóo como Pedro Sánchez podem reivindicar direito a formar governo.
O Partido Popular já reivindicou a vitória nas eleições. O PP volta a ser "a primeira força política" em Espanha e foi "o único partido" que melhorou os resultados em todos os círculos eleitorais, afirmou secretária-geral.
As primeiras projeções, da Sigma Dos e da GAD3, dão a derrota a Pedro Sánchez.
Os espanhóis escolhem este domingo, 23, quem é que vai liderar o próximo governo.