
Orçamento do Estado 2022 aprovado
O Orçamento foi aprovado apesar de duras críticas tanto à esquerda como à direita. Os três deputados do PSD/Madeira abstiveram-se.
O Orçamento foi aprovado apesar de duras críticas tanto à esquerda como à direita. Os três deputados do PSD/Madeira abstiveram-se.
Alguns elementos das forças de segurança tiveram de devolver mais de 770 mil euros do subsídio da covid-19 devido a "processamentos indevidos".
Gabriel Mithá Ribeiro foi cabeça-de-lista do Chega pelo círculo eleitoral de Leiria, é um dos vice-presidentes do partido e coordenador do gabinete de estudos.
Francisco Rodrigues dos Santos esteve numa iniciativa de campanha a defender a contratação de mais efetivos para as forças de segurança.
"Ninguém na PSP, com os suplementos a que tem direito e com a atualização em cerca de 70 euros do subsídio de risco, ganhará menos de mil euros a partir de janeiro", frisou Eduardo Cabrita.
A bancada bloquista acrescenta que tem de haver "um enfermeiro gestor por unidade ou serviço com, pelo menos, cinco enfermeiros".
O subsídio extraordinário de risco aos elementos das forças de segurança envolvidos no combate à pandemia começou a ser pago aos elementos da PSP e da GNR em agosto, com retroativos a janeiro.
O Governo não avançou com qualquer proposta de aumentos salariais para 2022 na primeira reunião negocial com as estruturas sindicais.
Os médicos ameaçam avançar com greve ou até mesmo para a Justiça caso o Ministério da Saúde continue sem pagar horas extra e subsídios de compensação aos médicos da linha da frente.
No caso dos enfermeiros, a exposição ao risco não é uma situação conjuntural. Daí não ser possível resolver com prémios pontuais, decididos ao sabor das vontades momentâneas desde ou daquele Governo.
Segundo a Ordem dos Enfermeiros, desde março de 2020 e até julho deste ano, verificaram-se "7.928 casos de infeção destes profissionais de saúde", o equivalente a "cerca de 10% dos enfermeiros registados" na Ordem.
Eduardo Cabrita sublinhou que este aumento representa uma despesa anual de 50 milhões de euros -- "um esforço muito significativo".
O secretário de Estado avançou que este montante apresentado pelo Governo está "fechado neste momento" e significa "um encargo financeiro de cerca de 50 milhões de euros".
Os protestos vão decorrer em frente ao MAI, na Praça do Comércio, em Lisboa, e junta alguns comandos distritais da Polícia de Segurança Pública e da Guarda Nacional Republicana.
Ministro da Administração Interna não avançou com um novo valor para o subsídio de risco. Sindicatos exigem um subsídio de €430,39.
Treze sindicatos da PSP e da GNR juntaram-se numa plataforma para exigir um subsídio de risco idêntico a outras forças e serviços de segurança, como inspetores da PJ e do SEF.