
Greve de inspetores do SEF no aeroporto de Lisboa com adesão acima de 90%
De acordo com o sindicato, "das 5h às 7h" foi registada uma adesão de "100% e depois, das 7h às 10h, acima dos 90%".
De acordo com o sindicato, "das 5h às 7h" foi registada uma adesão de "100% e depois, das 7h às 10h, acima dos 90%".
"A sala das chegadas da zona internacional do aeroporto neste momento já está mais para lá de cheia", com "3.000 a 4.000 pessoas" à espera, número que tem "tendência a aumentar".
Quase 25% dos inspetores do SEF põem em causa o dirigente sindical Acácio Pereira. Criticam o tom de uma crónica - em que disse que o Governo agiu de "boa-fé" -, a desconvocatória de uma greve e sigilo sobre negociação.
A greve tem tido maior impacto no aeroporto de Lisboa, onde os tempos de espera chegaram, nos últimos dois fins de semana, a atingir um pico de quatro horas.
De acordo com a ANA, a greve parcial dos trabalhadores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), que começou em 14 de agosto, continua sem ter "impacto relevante nos restantes aeroportos".
Imagens e vídeos enviados à SÁBADO revelam aglomerações dentro do aeroporto. ANA Aeroportos confirma que o tempo de espera no controlo de fronteira atinge as quatro horas.
Sindicato acusa Governo de não esclarecer os profissionais do SEF quanto ao seu futuro. Paralisação poderá provocar transtornos nos aeroportos.
Sindicato dos Inspetores de Investigação, Fiscalização e Fronteiras queixa-se da falta de resposta do Governo quanto aos direitos destes inspetores na sequência da aprovação da proposta de lei que "prevê a dispersão de competências policiais do SEF pela PJ, PSP e GNR".
Nesta primeira reunião a tutela apresentou um conjunto de propostas referentes à salvaguarda dos direitos e das competências da carreira, que Renato Mendonça classificou como genéricas, e que voltarão a ser discutidas no próximo encontro, agendado para o início da semana de 14 de junho.
Governo decretou requisição nos aeroportos na sequência da greve marcada para junho. Sindicato recorre a tribunal para "fazer valer a proteção dos direitos, liberdades e garantias".
"O cenário é caótico, estamos a cumprir apenas os serviços mínimos" nos aeroportos e portos, afirmou dirigente sindical.
A greve é convocada pelo Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.