Esta não foi a primeira vez que o poder político, sem qualquer pudor e sem tentar sequer mascarar os seus actos, tentou intimidar e condicionar órgãos de informação.
Tem 19 anos e 2,23 metros de altura, e deverá ser a nova sensação da NBA, o mais competitivo campeonato de basquetebol no mundo.
Pese embora seja agora evidente que alguém mentiu ao SIS - daí que reclamar a demissão de funcionários desse serviço seja mais uma garotada a somar às incontáveis que já aconteceram nesta "novela" relativa ao modo como se trabalhava (será que ainda se trabalha?) no Ministério das Infraestruturas.
Beleza, cultura, gastronomia. Os clubes de subscrição parecem estar a ganhar terreno e há cada vez mais oferta no mercado para nos fazer aderir. De aposta nas surpresas ou com produtos escolhidos a dedo, eis duas dezenas de boas dicas para anotar.
Já houve alturas na vida em que achei que uma relação amorosa se sobrepunha a tudo o resto, que entrava e não tinha de pedir licença a nada nem ninguém, que as amizades eram satélites que circulavam sem correrem o risco de explodir e ficar só uma breve memória.
Escapou da queda de um comboio, safou-se de um aluimento de terras e esteve quase a afogar-se. Começou no Pés Descalços e em miúdo roubava amendoins para comprar equipamentos.
A afirmação brasileira no mundo, iniciada em Hollywood com Carmen Miranda (portuguesa), encontrava um novo e imparável fôlego com aquele futebol artístico, ao lado da Bossa Nova de Tom Jobim e de João Gilberto, ou da arquitetura de Oscar Niemeyer em Brasília.
Prometeu ao pai ganhar um Mundial e acabou sendo o único a vencer três. Marcou mais de 1200 golos, patenteou fintas, parou guerras, foi guarda-redes e expulsou ábritros.
Admitiu ter sido infiel, desprezou uma filha nascida de um relacionamento extraconjugal e sofreu quando teve de lidar com a prisão do filho por tráfico de droga.
"Há nas relações entre estes indivíduos – tudo rapazes finos e sérios – assunto para discorrer bastante". Segunda parte do ensaio de João Pedro George sobre algumas ligações na Cultura portuguesa.
O que não sabia era que um texto que concilia o rigor factual com a clareza da exposição, cujo sentido está ao alcance de qualquer leitor medianamente inteligente, podia levar à maior das confusões.
São precisos milhares de pobres para fazer um super-rico, mas quem olha para a sociedade como uma selva, em que os mais fortes e poderosos vencem, tende a encontrar uma espécie de justificação natural para este domínio de muito poucos sobre quase todos os outros.
Vieram os oitavos e goleou-se a Suíça. Os comentadores, como alienados, saíram do velório e decretaram que já ninguém nos podia parar. Excepto, talvez, Marrocos, que desde 1578 tem sido um desmancha-prazeres.
Quando, no fim do jogo, um jornalista lhe perguntou se vai abandonar o cargo da selecção, o seleccionador foi claro: “Nem se coloca essa questão.” Mas é possível que não se esteja a contar com uma coisa: que Cristiano Ronaldo, sentado no banco, tenha adiantado a eutanásia de Fernando Santos.
Não estamos à beira do precipício em matéria de emprego. Não vamos ter o Natal miserável dos que sofrem a punição bíblica da guerra, da fome, da discriminação. É só bola e diversão para alimentar as nossas fabulosas e intensas conversas de café.
Neste Mundial percebemos que Taremi e os jogadores iranianos personificam os valores de um heroísmo autêntico. Que o mergulho de Taremi e dos seus colegas é na honra e na solidariedade para com o povo oprimido a que pertencem.
