O secretário-geral da Fenprof reforçou que não se pode repetir o que aconteceu no primeiro período: "Não basta dizer que as escolas vão estar abertas, é preciso fazer mais do que foi feito", caso contrário, "o Governo pode estar a tomar uma posição verdadeiramente irresponsável".
Mário Nogueira disse que era importante "colocar na agenda política o bloqueio completo, a desvalorização absoluta da negociação, o desrespeito tremendo e a desconsideração pelos professores".
Os professores e educadores de infância realizam hoje uma greve nacional para reivindicar diversas medidas.
Titular da pasta disse que as afirmações do secretário-geral da Fenprof "são entendidas pela sociedade portuguesa como mais ruído do que algum tipo de esclarecimento".
Mário Nogueira anunciou que o sindicato irá acusar a tutela da educação como "responsável moral e eventualmente material" se forem verificadas "situações de doença, contágio e que possam pôr em causa a própria vida" de alunos, professores ou funcionários.
Questionário decorre até 11 de maio e que já recolheu mais de 4.000 respostas de docentes.
Os estabelecimentos escolares vão reabrir a 18 de maio ou a 1 de junho, dependendo do tipo.
"Aquilo que nós queremos e o que agora se exige é que o Ministério da Educação pare para pensar", explicou o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, Mário Nogueira, apontou culpas à sobrecarga de trabalho dos professores além das 35 horas semanais.
Fenprof pede as mesmas condições para docentes do ensino privado e do ensino público. "Não se pode discriminar os professores", sublinha Mário Nogueira.
Profissionais referem que, se as escolas os obriguem a trabalhar além das 35 horas semanais previstas por lei, haverá greve ao trabalho em excesso com início a 21 de outubro.
"Se o Governo não tomar medidas e se o Governo não resolver, vai haver uma rotura tremenda não tarda", afirmou o secretário-geral da FENPROF Mário Nogueira.
"Quando as coincidências são muitas, podem de facto não ser coincidências, e nós temos de saber disso. Iremos pedir ao MP que averigue e tiraremos as conclusões", diz Mário Nogueira
"Este Presidente não é Presidente de todos os portugueses. É uma vergonha o que ele disse sobre os professores e que isso fique registado", salientou o sindicalista.
Mário Nogueira, reeleito como secretário-geral do sindicato dos professores, afirmou que Marcelo Rebelo de Sousa "não é o Presidente de todos os portugueses".
Mário Nogueira dirigiu críticas ao primeiro-ministro por ter sido "quem deu o pior exemplo" em relação aos docentes e à divergência em torno da recuperação do tempo de serviço.
