Álvaro Novo (à direita) toma hoje posse como secretário de Estado do Tesouro para reforçar a equipa de Mário Centeno, ministro das Finanças
Catarina Martins continua ao ataque ao governador do Banco de Portugal. Em entrevista ao Público, admite que a litigância em torno do Novo Banco vai ter custos para o Estado. E mostra-se contra os modelos para o veículo do malparado.
O ex-presidente da Caixa confirmou que havia um acordo para a não entrega das declarações, explicou a demissão – e lembrou que a Caixa esteve em risco de resolução
António Domingues esteve nas negociações do plano para a Caixa Geral de Depósitos com a Direcção-Geral da Concorrência, juntamente com os técnicos da consultora que recrutou nessa altura
O Governo português reembolsou o Fundo Monetário Internacional em cerca de dois mil milhões de euros da verba do programa de assistência económica e financeira, o que representará uma poupança em juros de cerca de 80 milhões de euros por ano.
Ministro não esteve no Conselho de Ministros em que vários colegas de Governo rejeitaram a hipótese de dispensa de entrega de declaração de rendimentos – e António Domingues, ainda a meses de tomar posse, não soube que a questão não gerava unidade no Executivo, apesar das Finanças terem informado antes António Costa
Para garantir a António Domingues que a alteração ao Estatuto do Gestor Público chegava para os gestores da Caixa serem dispensados da entrega da declaração de rendimentos ao TC, Mário Centeno consultou os serviços jurídicos do ministério e uma sociedade de advogados contratada por Domingues, que indicaram que não haveria problema. António Costa foi informado do objectivo da alteração da lei
Ao contrário do defendido pelo Governo português, Bruxelas considera que é nos tribunais londrinos que os "swaps" devem ser discutidos, escreve o Público. Hoje, o recurso do Estado contra o Totta começa a ser debatido.
O interesse do grupo chinês Minsheng Investment no Novo Banco é positivo porque, segundo o secretário de Estado do Tesouro, coloca pressão sobre as quatro propostas na venda directa.
A injecção de capital na Caixa será no máximo de 2,7 mil milhões. Centeno quer apurar valor em dois meses.
A privatização era uma linha vermelha quer para o PS, quer para os parceiros de geringonça, mas esse era um argumento pouco válido para a Comissão: a reestruturação da CGD tinha de ser feita em condições de mercado, escreve a revista Sábado.
Quatro meses de negociações levaram a um acordo para a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos. Lisboa começou por pedir mais dinheiro. A Comissão começou pela privatização
Num comunicado enviado aos funcionários, José de Matos e Álvaro Nascimento agradecem o "profissionalismo e o espírito de serviço". "Está a chegar ao fim a jornada em que convosco servimos a Caixa Geral de Depósitos", sublinham, sem avançar data para a saída de funções.
Segundo o sindicato dos trabalhadores da Caixa, a redução passará "por reformas ou reformas antecipadas, sempre por acordo entre a CGD e o trabalhador"
O STEC considera que os partidos do anterior Governo estão a ser irresponsáveis e teme o desgaste trazido pela comissão de inquérito, que arranca esta terça-feira. O sindicato avança que o Governo também tem esse receio.
A Caixa prepara acordos com bancos locais dos países que quer abandonar, segundo avança o STEC. Na reunião que teve com o sindicato, Mourinho Félix continuou sem avançar números da capitalização.
