
Covid-19: Itália volta a exigir teste negativo a viajantes da União Europeia
Regra entra em vigor a partir de 16 de dezembro e dura até 31 de janeiro, com o objetivo de "proteger" o Natal.
Regra entra em vigor a partir de 16 de dezembro e dura até 31 de janeiro, com o objetivo de "proteger" o Natal.
Decisão surge depois do recente aumento do número de novos casos de infeção no país e na Europa e da preocupação de que uma nova vaga possa provocar um novo colapso dos hospitais.
As regiões mais afetadas são a Lombardia, o coração económico do país, com quase 30.000 mortes, seguida por Emília-Romanha, Piemonte e Véneto.
Nova estirpe do novo coronavírus sustentou decisão do ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza.
Mobilidade entre regiões será proibida também na chamada zona amarela, que até agora tinha limitações menores.
Mais de meio milhão de infetados estão ainda isolados em casa.
Até ao momento, 654.352 pessoas receberam a vacina em Itália, das quais 524.716 são profissionais de saúde.
Grupo avançou com uma ação legal. Acusam autoridades regionais e nacionais e querem 259 mil euros por cada pessoa que morreu de covid-19.
Com este aumento de óbitos, o número de pessoas que morreram no país por causa do novo coronavírus subiu para 68.799.
Com um óbito por cada mil habitantes e uma taxa de mortalidade de 3,47%, a Itália apresenta um dos piores registos da Europa.
Governo explicou que como "é provável que sejam necessárias duas doses, a Itália já tem 202,6 milhões de doses reservadas", sendo que Itália tem 60 milhões de habitantes.
Medidas para conter a propagação da Covid-19 em Itália entram em vigor esta sexta-feira e vão manter-se até ao final do mês de dezembro.
Nas últimas 24 horas, foram detetados 25.853 novos contágios pelo novo coronavírus no território italiano, um número inferior às quase 40 mil novas infeções que foram relatadas diariamente na semana passada.
O número total de óbitos no país desde o início da pandemia é agora de 49.261 e o número total de infeções é de 1.380.531.
Campanha de vacinação vai começar pelas camadas da população mais expostas à covid-19.
O ministro da Saúde italiano declarou que a curva epidemiológica do país "está a estabilizar-se" após as últimas medidas restritivas.