
Despesas gerais familiares não chegam para travar IRS a quem ganha salário mínimo
O Ministério das Finanças considerou que "não excluindo situações que se estimam pontuais, a larguíssima maioria não suportará qualquer imposto".
O Ministério das Finanças considerou que "não excluindo situações que se estimam pontuais, a larguíssima maioria não suportará qualquer imposto".
Simulações da Deloitte mostram que o Governo terá de aumentar as deduções do IRS se quiser garantir a neutralidade fiscal.E que uma atualização de 5,1% não chega para resolver o problema da inflação.
A proposta prevê a "atualização em 2023 dos escalões de IRS com base no critério de valorização nominal das remunerações por trabalhador (5,1%), assegurando o princípio da neutralidade fiscal das atualizações salariais posteriores, com a atualização regular dos escalões de IRS".
O peso da Administração Pública no total da população ativa era de 14,3% em 2011 "e, apesar do contexto pandémico", é de 14,1% no final de 2021.
Primeiro-ministro realça que cerca de 880 mil trabalhadores irão ser abrangidos pelo aumento, que qualificou como o "maior de sempre".
26% dos jovens adultos entre os 25 e os 29 anos recebe o salário mínimo nacional, de acordo com o relatório 'Retribuição Mínima Mensal Garantida 2021'.
O valor já tinha sido sinalizado pelo executivo e foi hoje proposto formalmente às confederações patronais e centrais sindicais com assento na Concertação Social.
O popular lay-off simplificado estava essencialmente limitado a empresas obrigadas a encerrar. Agora, o Governo dá mais um passo para o alargar a empresas afetadas pelas cadeias de abastecimento, por cancelamento de encomendas e ainda aos sócios-gerentes.
Os trabalhadores que aufiram a base remuneratória da Administração Pública (645 euros) verão a sua remuneração atualizada para o valor do salário mínimo nacional, 665 euros.
O Governo aprovou o prolongamento do apoio à retoma progressiva, que passa a garantir 100% do salário aos trabalhadores em ‘lay-off’, e que é alargado a sócios-gerentes.
O número de trabalhadores do Estado voltou a superar a 700 mil pessoas o que já não acontecia desde 2012. O salário médio bruto, incluindo suplementos, estava a subir 2,9% em abril.
O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social já tinha na semana passada anunciado que iria alterar o diploma relativo ao complemento de estabilização.
As medidas já foram alteradas e ajustadas às necessidades que foram sendo conhecidas e têm um limite temporal mais alargado do que as medidas do estado de emergência, que termina este sábado.
Desde o início da crise, o governo e a comissão europeia têm aprovado várias medidas de apoio a empresas e trabalhadores. O advogado António Pragal Colaço fez para a SÁBADO um ponto de situação do que precisa de saber
É um dos apoios de emergência às empresas e pode reduzir até 84% a factura salarial por trabalhador. Saiba que impacto tem para quem trabalha e quem emprega.
O governo aprovou um conjunto de medidas que vigoram durante a crise da pandemia: faltas justificadas, assistência à família, contribuições para a Segurança Social, escolas e regime dos trabalhadores independentes. Veja as novas regras